Segunda-feira, 30 de maio de 2011 - 17h19
Movida pela indignação, ante a covardia de pistoleiros e demais criminosos que agem nas áreas rurais do Estado, a Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) designou uma comissão especial para acompanhar as investigações e o processo na Justiça do caso Adelino Ramos (o Dinho) - líder do Movimento Camponês Corumbiara (MCC), executado a tiros na frente da esposa e das filhas na última sexta-feira (27), em Vista Alegre do Abunã, na tríplice fronteira de Rondônia com o Acre e Amazonas.
Na manhã desta segunda o presidente da OAB/RO, Hélio Vieira, e o advogado Marcos Antônio Araújo dos Santos, membro da comissão ao lado do advogado Aurimar Lacouth, fizeram visita ao delegado Francisco Borges Neto, adjunto da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Vida (DECCV), para declarar apoio ao trabalho dos investigadores e se inteirar sobre o andamento do inquérito.
O presidente da OAB Rondônia afirma que a OAB, enquanto entidade que trabalha pelo bem da sociedade, com uma advocacia forte e autônoma, cumpre o nobre dever de defender a ordem e a justiça. “Daremos apoio à polícia e ao Ministério Público para que o assassinato de Adelino Ramos não fique impune. O objetivo é que o caso seja emblemático, para que execuções de líderes comunitários não sejam acontecimentos comuns”, frisou.
O advogado Marcos Antônio destacou a rapidez com que vem avançando nas investigações da polícia, com a rápida identificação do autor do homicídio, e disse que a comissão instituída pela OAB/RO fará o possível para que o criminoso seja punido com o rigor da lei.
O Crime
Adelino Ramos foi assassinado a tiros quando vendia verduras em uma feira livre, em Vista Alegre do Abunã. O crime ocorreu na última sexta feira. O agricultor ainda chegou a ser socorrido com vida e disse o nome do homem que o baleou, “Ozeas”. Ainda na sexta, a Polícia Civil iniciou as investigações.
Como Adelino vinha denunciando extração ilegal de madeiras e havia sofrido ameaças de morte, não está descartada a hipótese de crime de pistolagem. Para as investigações, além do acompanhamento da OAB/RO, a polícia de Rondônia conta com o apoio das polícias do Acre e Amazonas.
Fonte: OAB-RO
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