Quinta-feira, 7 de abril de 2011 - 11h51
Da Agência Brasil *
Rio de Janeiro - O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, confirmou há pouco que das dez crianças que morreram na Escola Tasso da Silveira, nove são meninas. As crianças tinham entre 12 e 14 anos. Há ainda o registro de 12 alunos feridos.
Na manhã de hoje (7), um ex-aluno da escola localizada em Realengo, na zona oeste do Rio, entrou na instituição com duas pistolas e foi direto a uma sala de aula, no terceiro andar, onde fez os disparos.
Todas as vítimas foram socorridas por ambulâncias do Corpo de Bombeiros e levadas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Segundo Sérgio Côrtes, três delas foram operadas e passam bem. Os casos mais graves foram transferidos para os hospitais Pedro Ernesto e Saracuruna, além do Hospital-Geral da Polícia Militar e para o Instituto de Traumatologia. A lista com o nome das vítimas ainda não foi divulgada.
O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, se matou com um tiro na cabeça, depois de ter sido baleado na perna por um policial.
“Cheguei ao hospital 30 a 40 minutos depois que as vítimas começaram a chegar e já encontrei a equipe mobilizada para atender as crianças. Também vi que muitos voluntários estavam ligando para oferecer ajuda. Estamos com todos os hospitais, seja do estado, do município e federal mobilizados”, disse Côrtes.
Neste momento, familiares se aglomeram na porta do hospital em busca de informações. É o caso do pedreiro Nilson Rocha, de 56 anos. A filha dele, de 13 anos, foi baleada na barriga, mas passa bem.
“Consegui falar com minha filha e ela disse que estava tudo bem. Eu estava em casa quando soube da notícia e parti para a escola. Lá disseram que minha filha estava ferida e que foi levada para o Albert [Hospital Albert Schweitzer]. Graças a Deus ela está bem.”
Também na porta do hospital, em busca de notícias de uma colega, Pamela Cristina, de 13 anos, aluna da Escola Tasso da Silveira, contou que, ao ouvirem os tiros, os professores levaram os alunos para o auditório, no último andar do prédio. “Lá, eles trancaram a porta com cadeiras e com armários, e foi uma gritaria só”, contou.
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