Segunda-feira, 21 de setembro de 2009 - 10h54
As causas da morte do professor Antonio Cosmo de Oliveira no município de Nova Mamoré, (RO), foram descobertas e o suspeito de ser o assassino, Júnior Ribeiro Pereira, 39, foi preso no último sábado por policiais civis, sob o comando do delegado Loubivar de Castro Araújo em conjunto com policiais do GIC – Grupo de Investigações e Capturas da Sesdec.
Em seu depoimento ao delegado Loubivar, o acusado disse que por volta das 19 horas do último dia 11 deste mês, recebeu em sua casa Antonio Cosmo de Oliveira com quem mantinha um relacionamento afetivo há cerca de oito meses. A vítima, ele disse que não queria mais o relacionamento. Foi quando, segundo ele, o professor ameaçou mandar matar a mãe do acusado e também a ele.
Perdeu a cabeça
Para cometer o crime, Junior asfixiou a vítima com suas mãos. Ao notar que ela estava imóvel, foi até um varal, arrancou uma corda de nylon e apertou no pescoço do professor até ter certeza que estava morto. Depois de ter cometido o assassinato, levou o corpo e enterrou juntamente com os documentos pessoas, carteira porta cédulas e o aparelho celular em uma fossa nos arredores de sua residência. “Só fiz isso porque perdi a cabeça quando ele ameaçou de matar minha mãe”, disse o acusado.
Sem remorso
Para a Polícia, Junior Ribeiro informou que depois de enterrar o corpo da vítima foi até a casa de colegas onde estavam ingerindo bebidas alcoólicas. No dia seguinte foi trabalhar em uma construção, sem antes jogar mais terra sobre o corpo de Antonio. Sem remorso, o acusado explicou que embora tenha contratado os amigos Papito e Francisco Ilson para remover a terra da fossa, eles não sabiam que o corpo do professor estava enterrado no local.
Trabalho
O crime foi descoberto pelo delegado Loubivar de Castro Araújo, juntamente com policiais de sua delegacia em Nova Mamoré, com a participação de policiais do GIC da Secretaria de Segurança do Estado. O delegado após ter conhecimento do desaparecimento do professor fez diligências até descobrir a trama que resultou na morte de Antonio Cosmo. A comunidade parabenizou o trabalho desenvolvido pelos policiais que não mediram esforços para esclarecer o crime.
Panfleto
Na mobilização feita na cidade para encontrar o professor Antonio Cosmo, participaram alunos, professores, policiais. Eles distribuíram panfletos na cidade e aos motoristas que transitavam no sentido Porto Velho/Rio Branco/Porto Velho. Junior Ribeiro, principal suspeito de ter matado o professor, estava a frente distribuindo também o comunicado a população. Os policiais ficaram surpresos com tamanha frieza do acusado.
Junior após depoimento foi transferido para a penitenciária próxima ao município haja vista a população está revoltada com a barbárie praticada por ele. “Se tivéssemos pego ele na delegacia faríamos justiça com nossas próprias mãos”, denunciavam algumas mulheres do município.
Os fatos
No dia 16 deste mês, o pai do professor Antonio Cosmo de Oliveira, que era vice-diretor do Colégio Jorge Teixeira de Nova Mamoré/RO, Raimundo Oliveira foi até a delegacia informar que seu filho estava desaparecido desde o dia 11. Ele havia sido visto pela última vez no inicio da noite de sexta-feira, dia 11 e desde então o telefone celular não atendia.
Ele disse na delegacia que o professor Antonio Cosmo não foi procurado pela família nos dias 12 (sábado) e 13 (domingo) por se tratar de final de semana e seus familiares acreditarem que ele poderia estar em alguma festa.
Apenas na segunda-feira (14/09), após constatar que o professor não fora trabalhar, familiares começaram a se preocupar com o desaparecimento, sobretudo, porque Antônio, segundo os parentes, é muito responsável e nunca faltou ao trabalho.
Fonte: GIC - RO
Quinta-feira, 30 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)
Moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação
Cerca de 60 corpos foram localizados e retirados de uma área de mata do Complexo da Penha por moradores, após a Operação Contenção realizada pelas f

Operação no Rio contra facções criminosas registra 64 mortes
São 64 o número de mortos na Operação Contenção, nos complexos do Alemão e da Penha: dois deles são policiais civis e outros dois do Batalhão de Op

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Combate aos Cri

Durante as ações da Operação Protetor dos Biomas, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Batalhão de Polícia Ambiental
Quinta-feira, 30 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)