Quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 18h59
Segundo consta do supramencionado registro, na data de 17 de janeiro deste ano, período noturno, nas instalações da Penitenciária José Mário Alves (Urso Branco), nesta capital, houve uma rebelião de apenados devido à reclamação de que a comida servida encontrava-se imprópria para o consumo. Na tentativa de conter os apenados que queimavam colchões e prosseguiam na rebelião, houve disparos efetuados por agentes penitenciários, culminando com lesões nos apenados Edson S. S; Anderson C. S.; Anderson V. S.; Vagner B. B.; Wesley M. M. e Paulo R.
Ainda, segundo a ocorrência, os apenados foram socorridos com a utilização de ambulância do próprio presídio e do Corpo de Bombeiros, sendo que o último apenado identificado não resistiu as lesões, vindo a óbito.
Toda a equipe da DECSP deslocou-se até a unidade prisional para a oitiva de todos os apenados e agentes públicos envolvidos nos fatos para o esclarecimento total do ocorrido e responsabilização de seus autores. Todos os fatos e suas circunstâncias serão investigados.
Também, é importante registrar que todo o esforço necessário será empregado para a colheita de depoimentos, declarações, interrogatórios, acareações, apreensões de armas e outros objetos, perícias criminais e reprodução simulada dos fatos.
O apenado falecido já foi submetido a exame tanatoscópico no Instituto Médico Legal com o objetivo de comprovar-se a causa da morte e qual o instrumento utilizado, para a comprovação da materialidade delitiva.
O inquérito policial tem o prazo legal de 30 dias, podendo ser prorrogado em caso de necessidade justificada, e será acompanhado pelo Ministério Público e, inclusive, pela Comissão de Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Ao final será encaminhado ao poder judiciário, via MP, conforme legislação vigente. A sua finalidade é apurar autoria e materialidade, o que está sendo feito.
Por último, a DGPC noticia que desde o ano passado tem dotado a DECSP de recursos humanos e materiais para a conclusão de todos os feitos afetos a crimes praticados no sistema penitenciário da capital, principalmente, aos casos praticados no presídio Urso Branco, visto o acompanhamento realizado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Dessa forma, garante que os fatos serão devidamente investigados e não ficarão impunes. As cópias serão, também, encaminhadas ao Corregedor Geral da SEJUS para conhecimento e providências administrativas com relação à eventual transgressão administrativa disciplinar praticada por agentes públicos.
Porto Velho, 18 de janeiro de 2012
	
	Claudionor Soares Muniz
Diretor-Geral da Polícia Civil
 Sexta-feira, 31 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)
Sexta-feira, 31 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)
Moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação
Cerca de 60 corpos foram localizados e retirados de uma área de mata do Complexo da Penha por moradores, após a Operação Contenção realizada pelas f

Operação no Rio contra facções criminosas registra 64 mortes
São 64 o número de mortos na Operação Contenção, nos complexos do Alemão e da Penha: dois deles são policiais civis e outros dois do Batalhão de Op

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Combate aos Cri

Durante as ações da Operação Protetor dos Biomas, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Batalhão de Polícia Ambiental
 Sexta-feira, 31 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)
    Sexta-feira, 31 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)