Quinta-feira, 26 de setembro de 2013 - 14h53
O deputado estadual Euclides Maciel está sendo processado pelo Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) por envolvimento no esquema de compra de votos nas eleições de 2006, que beneficiou os candidatos Ivo Cassol (reeleito para o cargo de governador), Expedito Júnior (eleito senador), Valdelise Ferreira (eleita suplente de deputado federal) e José Antônio Gonçalves Ferreira (candidato não eleito para o cargo de deputado estadual).
Naquele ano, testemunhas relataram o esquema de compra de votos à Polícia Federal e por isto passaram a ser pressionadas. Um dos que intimidaram, tentaram subornar e ameaçaram as testemunhas foi Agenor Vitorino de Carvalho ou Renato Rena de Carvalho, conhecido como Japa, que era motorista de Euclides Maciel, deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa naquela época.
Segundo o MPF/RO, Euclides Maciel “serviu de ponte entre Ivo Cassol e Japa, aproximando-os através de ligações telefônicas e diversos encontros”. Por meio de interceptações telefônicas, descobriu-se que a estratégia estabelecida entre Japa e Euclides Maciel “era lucrar às custas do desespero de Ivo Cassol, através de um expediente bem simples: Japa convenceria os vigilantes a mudarem seus depoimentos, mediante pagamento; mas, ele e Euclides Maciel 'superfaturariam' a proposta para Ivo Cassol, livrando, com isso, alguns milhares (ou milhões) de reais na jogada”. A estratégia só não deu certo porque as testemunhas foram incluídas em programa de proteção.
Para embaraçar ainda mais as investigações do esquema de compra de votos, Japa também prestou falso depoimento à Polícia Federal. Por este serviço, cobrou cem mil reais. Recebeu 12 mil reais e o restante do dinheiro seria pago por Euclides Maciel.
Japa foi preso por ameaçar testemunhas e, no período dessa prisão, teve uma saída “completamente irregular” do presídio estadual e foi se encontrar com Euclides Maciel na Secretaria de Assuntos Penitenciários. Nesse encontro, o deputado “fez várias promessas a Japa e o tratou como se fossem grandes amigos, pedindo-lhe para que segurasse a barra, já que Ivo Cassol havia dito que estava com medo do depoente contar a verdade”. Japa assumiu o compromisso de “segurar a barra” com a condição de que sua família não ficasse desamparada. Assim, Euclides Maciel, por meio de seus assessores, repassou valores mensais e regulares à esposa e à companheira de Japa. Também durante o tempo em que esteve preso, Japa foi defendido por advogados de Ivo Cassol.
Se condenado, Euclides Maciel pode perder o cargo, ter seus direitos políticos suspensos, pagar multa, ressarcir eventuais prejuízos causados ao erário e ser proibido de contratar ou receber incentivos do poder público. Ele também pode ter que pagar indenização para compensar os danos morais sofridos pela União, Estado de Rondônia e pela própria sociedade.
O ex-governador, o Japa e delegados e agentes da Polícia Civil já foram processados e condenados por improbidade administrativa.
Fonte: MPF/RO (www.prro.mpf.gov.br)
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