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Lei Seca e ações de governo colaboram para a redução em 20% dos acidentes de trânsito em Rondônia


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Educação no trânsito é um fator para a redução de acidentes

Rondônia deverá seguir o exemplo de outros Estados, como o Rio de Janeiro, e transformar em 2016 as ações da lei seca em política de governo, por meio de uma legislação específica. A proposta foi defendida ontem, quinta-feira (15), pelo diretor executivo de Operações Especiais do Detran, Hugo Guilherme, durante a comemoração dos 3 anos de implantação do programa no Estado.

A falta de normas reguladoras se constitui no maior “gargalo” para expansão do programa executado Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran) em parceria com o Pelotão de Trânsito da Polícia Militar aos 52 municípios de Rondônia.

De acordo com Hugo Guilherme, as equipes da Lei Seca atuam em Porto Velho e em outras sete Regionais do Detran nos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e outros. No início das atividades houve muita resistência tanto interna quanto externa, porque se trata de uma metodologia nova e pautada principalmente na credibilidade do trabalho realizado.

A abordagem é de natureza cidadã, onde os motoristas são tratados de maneira igual, independente de cor, credo e classe social. Hoje, a sociedade segundo Guilherme, aceita isso até com admiração, aonde você leva a marca da lei seca em Rondônia ela é bem vista, é admirada. Em outras regiões do país, há legislação específica e é o próprio governo quem regula as ações. “Aqui nós estamos trabalhando bastante para que tenhamos a partir do ano que vem esse facilitador”, disse.

ÍNDICES

Num passado bem recente, Porto Velho era considerado a capital mais violenta do país. Mas agora saiu de 100 (112) mortes para menos de 70, de acordo com dados de 2014. O Estado saiu de 8 mil acidentes de trânsito em 2011 para cerca de 6 mil em 2014.

O coordenador de Estatísticas, Iremar Lima, explicou que as blitze da Lei Seca e outras ações nas áreas da educação no trânsito e conscientização, fiscalização e as obras de engenharia para melhoria das condições de tráfego nas principais cidades rondonienses, fazem parte do esforço concentrado responsável, por exemplo, pela redução de cerca de 20% dos casos de morte no trânsito.

Destacou ainda os estudos publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, no último final de semana, que coloca o Estado em primeiro lugar do ranking nacional na redução das estatísticas de acidentes de trânsito em 2014, e a admitiu terem sido os indicadores de 2013, o pior resultado da media histórica de mortes no trânsito em Rondônia.

A reportagem registra que ano passado houve queda de 52% no número de acidentes com vítimas, em Porto Velho, em comparação ao ano de 2010. A quantidade de autuações pelo crime de embriaguez ao volante aumentou 327,67% em 2014, comparado aos indicadores de 2012, quando foram iniciadas as operações da Lei Seca.

PALESTRAS

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Os coordenadores dos Programas da Lei Seca do Rio de Janeiro, major PM Marcelo Abel da Rocha, e o de Santa Catarina, major PM Ricardo Alves da Silva, fizeram um balanço das ações de prevenção e fiscalização nos dois Estados.

No Rio de Janeiro, o primeiro a implantar o programa e onde o tema se transformou em política de governo, as atividades são permanentes de domingo a domingo, com os índices de alcoolemia reduzidos para 7,4%.

O Rio de Janeiro fiscaliza, em média, 180 mil veículos por ano, 30 mil por mês, e 143 mil casos alcoolemia. Segundo o major PM Rocha, somente por meio da educação o cidadão brasileiro conseguirá mudar seus hábitos e atitudes no trânsito, que mata cerca de 50 mil pessoas por ano.

A agente de conscientização do Programa Lei Seca do Rio de Janeiro, Ana Paula Carius Constantino, que ficou paraplégica por causa de um acidente de trânsito e comoveu os presentes ao fazer um apelo aos participantes do evento: “nunca dirijam depois de beber”.
 


Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Maicon Lemes
Decom - Governo de Rondônia

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