Sábado, 3 de fevereiro de 2024 - 10h52
Proteger e acolher as
mulheres em situação de violência doméstica e familiar é o objetivo do projeto
“Um Sinal, Uma Vida”, anunciado pelo presidente do Tribunal Regional do
Trabalho da 14ª Região (RO/AC), desembargador Osmar J. Barneze, na quarta-feira
(31/1), por ocasião da Sessão de Abertura do Ano Judiciário 2024. O projeto
sugere uma série de medidas preventivas, como a criação de canais de denúncia,
atendimento e suporte, a instituição de uma comissão ou setor multidisciplinar
para acolher e assistir as vítimas, e a capacitação dos profissionais de
segurança que prestam serviços nos Tribunais.
Desenvolvido pela
Secretaria da Corregedoria Regional (SCR), a iniciativa conta também com o
trabalho multidisciplinar das Unidades Administrativas, com destaque para a
Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Seggest), Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), Secretaria de Gestão de Pessoas
(Sgep) e a Secretaria de Comunicação Social e Eventos Institucionais (Secom).
A partir de agora, as
atas de correição passam a disponibilizar um QR Code que direciona para a página do projeto
no portal do TRT-14, pelo qual se reúne, em uma plataforma, todos os canais de
atendimento à mulher vítima de violência.
O projeto “Um
Sinal uma Vida” segue o protocolo integrado de prevenção e medidas de segurança
voltado ao enfrentamento à violência doméstica praticada contra magistradas e
servidoras, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2021.
A iniciativa cumpre a
diretriz n. 8, fixada no 6º Fórum Nacional das Corregedorias em 2023, o qual
determina que os Tribunais informem à Corregedoria Nacional as medidas adotadas
para o cumprimento da Recomendação n. 102/2021 do CNJ.
Protocolo Integrado
do CNJ
É uma forma de
reconhecer e valorizar o papel das mulheres no Poder Judiciário, bem como de
garantir a sua segurança e dignidade. É também uma forma de contribuir para a
harmonização e pacificação dos conflitos domésticos e familiares, conforme
previsto na Constituição Federal.
A adoção do protocolo
foi motivada pelo trágico caso da morte da magistrada Viviane Vieira do Amaral
Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em 2020, vítima
de feminicídio praticado pelo ex-marido. Também é uma resposta aos alarmantes
dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, que revelam que os
casos de feminicídios no Brasil aumentaram 6,1% de 2022 a 2023.
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