Domingo, 29 de abril de 2018 - 22h35
247 - O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho reiterou que a empreiteira pagou R$ 5 milhões ao senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo no Senado. De acordo com o ex-dirigente, o valor não foi destinado somente em razão do apoio do parlamentar ao processo legislativo de conversão em lei da medida provisória 627, de 2013, que garantiu vantagens fiscais para empresas que atuavam no exterior.
Melo Filho contou que o repasse foi definido por Marcelo Odebrecht e reflete a "importância política" de Jucá e “sua histórica relação com a empresa”. As declarações foram concedidas em depoimento prestado à Polícia Federal no dia 6 de abril. Os relatos foram publicados no Estadão.
Marcelo Odebrecht teria negociado diretamente com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, a edição da medida provisória, “com a qual se almejava alcançar benefícios fiscais que favoreceriam subsidiárias da Odebrecht que atuavam no exterior”. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), teria havido a atuação no âmbito do Congresso Nacional para realizar ajustes na legislação no momento da conversão da medida provisória em lei. "Nesse contexto, relatam os colaboradores o pagamento de R$ 5 milhões ao Senador da República Romero Jucá, que afirmava falar em nome também do Senador da República Renan Calheiros", diz o órgão.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Jucá, afirmou não haver "nenhuma hipótese de ter tido uma doação visando qualquer contrapartida”. “A empresa doou devido à sua (Jucá) histórica relação com a empresa, como ele tinha com vários setores da economia". "O senador é reconhecidamente um senador de muita importância no Congresso Nacional, porque ele talvez seja a pessoa que mais entende de economia e que mais é acionada nas questões econômicas". afirmou.
Em março, o STF aceitou denúncia contra Jucá no âmbito das investigações referentes à delação da Odebrecht pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Está sendo investigado se o congressista cobrou e recebeu R$ 150 mil de propina para atuar em favor pela empreiteira na tramitação de duas medidas provisórias no Congresso.
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