Quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 - 13h14
Lourenço Melo
Agência Brasil
Brasília – O problema da falta de recursos para a saúde pode ser resolvido se o governo acabar com a corrupção, afirmam 82% das 2.002 pessoas ouvidas pelo Ibope em 141 municípios em pesquisa sobre o sistema público de saúde. Para a maioria (55%), a demora no atendimento aos pacientes é o principal problema do setor. A pesquisa, divulgada hoje (12) foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apenas 4% dos entrevistados disseram acreditar na necessidade de o governo aumentar impostos para obter mais recursos para o setor. A pesquisa mostra que 96% da população já recorreu a serviços públicos ou privados de saúde em sua vida e que 61% buscaram atendimento nos últimos 12 meses, 79% deles de natureza ambulatorial.
Os hospitais públicos receberam do público nota média geral 5,7 e os da rede privada, 8,1, em uma escala que vai de 0 a 10 pontos. Nos últimos 12 meses, as mulheres usaram mais os serviços de saúde (68%), ficando os homens com 53% dos atendimentos. Entre os entrevistados, 79% disseram ter usado o serviço de saúde na rede pública nos últimos 12 meses.
O aumento no número de médicos é considerado por 57% das pessoas consultadas uma medida necessária para melhorar o atendimento no setor público. Para 71% dos entrevistados, políticas preventivas de saúde são mais importantes para a saúde da população do que a construção de hospitais. A privatização da saúde, com a transferência da gestão dos hospitais públicos para o setor privado, foi apontada por 63% das pessoas como outra medida que melhoraria o atendimento aos pacientes.
Um dos pontos que surpreenderam os pesquisadores foi o fato de 84% dos entrevistados afirmarem que a venda de medicamentos só deve ser feita mediante apresentação e retenção de receita médica. O gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, diz que o dado surpreende porque um hábito comum entre os brasileiros é procurar indicação do farmacêutico ou até do balconista da farmácia na hora de comprar remédios, em vez de consultar um médico.
Para a maioria dos entrevistados (82%), os medicamentos genéricos são tão bons quanto os de marca. Eles foram consultados também sobre o parto normal e a cesariana e a maioria (80%) concorda, total ou parcialmente, que o normal é melhor que a cesariana.
As pessoas de maior renda familiar ou de maior grau de instrução fizeram avaliação mais negativa sobre a qualidade da saúde pública no Brasil, com ênfase nos municípios com mais de 100 mil habitantes ou nas capitais. As mulheres dão opinião mais negativa sobre o sistema de sua cidade, com 55% considerando os serviços ruins ou péssimos, número que, entre os homens, cai para 51%.
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