Segunda-feira, 3 de maio de 2010 - 11h23
Incidência de crimes sexuais contra crianças vêm crescendo em Rondônia. O caso mais emblemático aconteceu recentemente e terminou com o assassinato de duas crianças e o ataque sexual contra outra, que chegou a ser mantida em cárcere privado. O episódio ficou conhecido como a "Barbárie no Baixo Madeira", e aconteceu no Distrito de São Carlos - a 70 quilômetros de Porto Velho. Os criminosos confessaram que os corpos foram jogados no Rio Madeira, mas até hoje não foram encontrados.
Outro caso envolveu um pai que vinha há anos abusando sexualmente da própria filha, que hoje tem 15 anos. O homem, que foi denunciado na Delegacia de Ji-Paraná, vivia com a família num setor rural do município de Machadinho do Oeste.
Os dois casos envolvem indivíduos que se esconderam atrás de um grupo religioso para camuflar a personalidade criminosa. O autor confesso da “Barbárie no Baixo Madeira” se fazia de fiel de uma comunidade religiosa local, tendo conquistado a amizade e a confiança de toda a família das vítimas. Já o pai que abusou da própria filha se apresentava como liderança evangélica na localidade, ocultando o crime que ele praticava dentro do lar.
Esses casos chamaram a atenção da Comissão Especial de Combate à Pedofilia, Violência e Abuso contra Crianças e Adolescentes da Assembléia Legislativa, que é presidida pelo deputado Valter Araújo (PTB). Ele se tornou a voz mais firme no parlamento contra os crimes sexuais e tem liderado manifestações na busca de políticas eficazes para combater estes crimes.
Histórico deve ser investigado
O deputado declarou que "nos mais diversos segmentos, seja evangélico ou católico, há indivíduos maléficos que acabam se aproveitando do meio para ocultar a verdadeira identidade". Valter Araújo diz que "é preciso estar atento ao histórico das pessoas e buscar referências de quem é oriundo de outras localidades".
Números alarmantes
O deputado definiu como estarrecedores os números dos crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes. A comissão que ele preside constatou que em 2007 foram 387 ocorrências registradas pelos órgãos policiais.
Em 2008, os números saltaram para quase 5 mil ocorrências. E o mais grave, diz o deputado, é que apenas 5 a 10% dos casos são registrados. Ele citou ainda que os crimes atingem também crianças de 3 e 4 anos.
Fonte: Repórter de Plantão
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