Sábado, 12 de novembro de 2011 - 17h41
O mês de agosto registrou pela primeira vez em 2011 uma redução no número de acidentes de trânsito na área urbana de Porto Velho, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com um levantamento divulgado nesta semana pela Polícia Militar, em parceria com a secretaria municipal de Trânsito e Transporte, o número de acidentes na Capital aumentou em 12% do ano passado até agora, no comparativo entre os períodos de janeiro a agosto. No entanto, a quantidade de vítimas fatais tem diminuído consideravelmente. Em 2010, foram 77 mortes, contra 60 registradas em 2011, numa redução de 22,1%.
A redução de acidentes registrada em agosto pode ser interpretada como um resultado positivo das diversas ações que vem sendo desencadeadas em Porto Velho para se humanizar o comportamento dos motoristas, como a campanha “Trânsito Vivo – A Vida pede Atenção”, que promoveu diversas blitzes educativas desde junho deste ano, como explicou a médica-veterinária Régia Martins, que gerencia o Programa de Doenças e Agravos Não-transmissíveis na Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Segundo ela, as ações da campanha da prefeitura, em parceria com o Governo do Estado e também com diversas entidades como Agevisa, Sebrae e até mesmo algumas igrejas, são planejadas para se diminuir os índices de acidentes. “Mas não se consegue reverter isso rapidamente, é um trabalho que leva tempo, para se mudar o comportamento das pessoas”, explicou.
Até agosto, todos os meses desde janeiro haviam registrado aumento no número de acidentes na Capital, no comparativo 2010/2011. A quantidade de mortes também registrou um crescimento nos primeiros meses do ano, mas, com a queda desse índice a partir de maio, a expectativa é a de que 2011 encerre com números mais baixos que 2010. “As causas são as mais variadas, desde imprudência, até problemas mecânicos ou falta de habilitação”, explicou Régia.
Desde junho, o Comitê de Segurança Viária vem trabalhando na elaboração do plano decenal de morbimortalidade de acidentes de trânsito, reunindo diversas secretarias municipais, Ongs e demais órgãos públicos. O Plano é inspirado no Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito, que busca gerenciar medidas que contribuam na redução das taxas de mortalidade e lesões por acidentes de trânsito no país, através da implementação de ações de fiscalização, educação, saúde, infraestrutura e segurança veicular, a curto, médio e longo prazo.
A criação do Plano decenal atende às normas definidas na Declaração de Moscou, reunião internacional que determinou a década até 2020 como o decênio de Ações para a Segurança Viária. Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, 1,2 milhão de pessoas morrem a cada ano no mundo em decorrência de acidentes de trânsito. Vítimas que sobrevivem a acidentes ocupam 50% dos leitos nos centros cirúrgicos. Em Porto Velho, ciclistas e motociclistas tem sido as principais vítimas, como revelou Régia.
Fonte: Róbinson Gambôa
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