Sábado, 29 de setembro de 2012 - 11h27
Akemi Nitahara
Agência Brasil
Rio de Janeiro – O uso abusivo de álcool e drogas subiu para o quinto maior motivo que leva crianças e adolescentes ao programa de acolhimento no estado do Rio
de Janeiro, passando de 0,5% em 2007 para quase 7% dos casos este ano. E a dependência química ou alcoolismo dos pais ou responsáveis são a causa para 6,5% dos jovens abrigados.
Para o médico Jorge Jaber, psiquiatra especialista em dependência química, os dados divulgados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro comprovam que o crescente uso de drogas é um fenômeno observado no cotidiano do país.
“Se justifica pelo aumento do uso de substâncias químicas. Seria interessante observar se na pesquisa anterior esses pais eram as crianças e jovens. Hoje nós observamos que meninas com idade na faixa de 14, 15 anos, são alvo de uma outra alteração na juventude, que é a gravidez indesejada, que ocorre em maior quantidade entre as jovens envolvidas com substâncias químicas, principalmente, nesse instante, no mundo do crack”.
Presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad), Jaber disse que nos últimos cinco anos o crack era mais utilizado pelas classes sociais mais pobres. Mas, atualmente, “atinge todas as classes sociais de uma maneira intensa”. Para ele, toda a população deve se mobilizar para enfrentar o problema.
“É necessário que nós também tenhamos uma ação comunitária para atender essas pessoas necessitadas. Reivindicar do governo também, mas desenvolver ações a partir de recursos próprios, porque o volume de usuários e de pessoas que estão adoecendo com o uso, conforme está claramente definido nesse censo, é grande. Então, mesmo que haja programa governamental, ele vai demorar um tempo até que seja implementado, e nós precisamos de ações mais velozes, não pode ser de um órgão central apenas”.
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