Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 - 13h23
 
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) questionou hoje (26) o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o porquê da exclusão dos seringueiros na reunião solicitada por ele para discutir uma política para o extrativismo na região e fixação de um preço mínimo para os produtos, principalmente o da borracha. A reunião está marcada para os dias cinco e seis de março próximo, mas a convocação foi feita apenas para os órgãos públicos como Emater, Ibama e Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Essa reunião, segundo relato feito por produtores ao parlamentar, estaria sendo preparada pela representação do MMA em Rondônia, mas estranhamente excluído os interessados  seringueiros e catadores de essências extrativistas na região  e, principalmente, o autor do pedido. No início do mês Amorim solicitou de Silvio Porto, diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, o envio do técnico Humberto Lobo para discutir, em Porto Velho, com os representantes dos seringueiros de Rondônia, Acre e Amazonas, as dificuldades que o setor extrativista vem sofrendo, em especial à política de preço mínimo e comercialização.
Em seguida, o parlamentar se uniu ao seu colega Sérgio Petecão (PMN-AC), numa articulação política envolvendo as bancadas federais dos estados da Amazônia para pressionar o Governo Federal a salvar a atividade na região, em decorrência de os seringueiros e outros coletores de essências extrativistas estarem passando necessidades, por falta de normatização do decreto que baliza o preço mínimo dos produtos na região
É muito estranho essa postura da representação do Ministério do Meio Ambiente em Rondônia. Estamos cobrando providências já que somos o autor do pedido dessa reunião bem como o envio do técnico, mas para discutir a situação com os seringueiros e as diversas associações deles tanto em Rondônia quanto do Acre e do Amazonas. Mas os produtores nos procuraram com essa informação de que o técnico Humberto Lobo, conhecedor desse problema na região, virá a Porto Velho nos próximos dias cinco e seis de março, mas para discutir o assunto apenas com órgãos públicos. Essa tem sido a praxe desse órgão ambiental no Estado, fazer as coisas às escondidas e não sabemos a razão. Nós queremos e vamos fazer essa reunião de forma ampliada com os seringueiros e suas organizações e os parlamentares. Não se resolve política pública às escondidas. Inclusive estou pedindo punição para esse tipo de postura cínica e incorreta, disse Amorim 
Ele voltou a defender a fixação do preço mínimo da borracha, essencial para assegurar a subsistência do segmento extrativista na região. Esse preço mínimo, principal reivindicação dos produtores, não está sendo garantido, o que está causando grandes prejuízos aos seringueiros de Rondônia, Acre e Amazonas, muito deles passando até fome, reclama. Amorim cobra ao MMA e Conab a convocação pública da reunião com data e local da reunião e a conseqüente mobilização e convite aos seringueiros de Rondônia, Acre e Amazonas e as respectivas bancadas federais nesses estados. 
 
Fonte: Yodon Guedes
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