Quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 - 06h57
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Como sempre, a questão da falta de atenção às fronteiras não é prioridade para o governo federal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto), inicia hoje uma série de contatos com governadores para articular uma série de ações em busca de um pacto nacional na segurança. Começa pelo Rio de Janeiro e sua agenda, ao menos por enquanto, só inclui os estados maiores. Esquecem-se o ministro e sua equipe da vital questão das fronteiras com a Bolívia e o Paraguai, principalmente, por andam passam toneladas de drogas e milhares de armas que vão abastecer o crime exatamente naquelas cidades maiores. Sem cortar o mal pela raiz, sem tirar de circulação a droga e o armamento que entram no Brasil como se fossem perfumaria, no mínimo se gastará mais tempo, mais dinheiro e mais vidas para tentar controlar a violência e, principalmente, o crime organizado. Cardozo vai ao Rio, a Minas, a São Paulo e depois aos estados do nordeste. Rondônia, ao menos por enquanto, nem faz parte da sua agenda do pacto da segurança. Ficará, como sempre, para bem lá na frente.
Aí está, outra vez, a prova concreta da falta de um planejamento correto nas questões de combate à violência e ao crime. A segurança pública peca pela falta de criatividade, de ações nos pontos vitais, na falta de apoio à Polícia Federal e pelo não envolvimento das Forças Armadas no controle das fronteiras. Toda a estrutura teria que começar por aí, impedindo que armamento pesado e drogas idem chegassem aos pontos de distribuição. O erro se repete e a ação começa com víeis político, porque os estados maiores dão mais visibilidade. Mas resultado prático, muito pouco. O Ministério da Justiça vai continuar tratando a segurança como palanque. Desse jeito, não vai resolver muita coisa, mesmo com o pacto anunciado. Clique e lenha a coluna "Primeira Mão" do jornalista de Opinião Sérgio Pires
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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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