247 - O debate organizado pela TV Record expôs mais uma vez fragilidades de candidaturas 'avulsas' e o caminho natural do embate político que costumou prevalecer nas quatro últimas eleições: quando se politiza a campanha, o segmento progressista sai na frente. Todos os candidatos criticaram a ausência, a postura e as declarações de Jair Bolsonaro. Marina disse que ele trem uma atitude "autoritária" e Ciro o chamou indiretamente de "fujão" por não ir ao debate, alegando que ele mesmo, Ciro, foi, um dia depois de uma cirurgia.
A
reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "na sequência de ataques [a Bolsoanro], Ciro falou que o militar reformado dá "declarações antipovo, antipobre". O pedetista cobrou indiretamente a presença do deputado e disse que não deixou de comparecer ao debate do SBT, na semana passada, mesmo com sonda após uma cirurgia na próstata. Bolsonaro tem recomendação médica de fazer repouso.
A matéria ainda relata como Bolsonaro foi o destaque negativo no debate, seja pela ausência, seja pelas declarações autoritárias e preconceituosas: "em dobradinha com Henrique Meirelles (MDB), Ciro citou números de violência e da crise econômica para se voltar contra 'essa onda que vulgarizou a barbárie'. 'O Bolsonaro interpreta isso, mas infelizmente o outro lado também aperfeiçoa'."
Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)