Terça-feira, 2 de outubro de 2018 - 08h15
247 - "Diante do fracasso das candidaturas
reformistas de 'centro', o Grupo Globo resolveu apoiar, na falta de
outra opção mais confiável, o capitão reformado Jair Bolsonaro, único
candidato com chances de derrotar o PT, o inimigo a ser abatido",
escreve o jornalista Ricardo Kotscho.
"Com Haddad crescendo sem
parar e Bolsonaro estacionado ou começando a cair, era preciso agir
rápido", diz. "Variadas matérias sobre Bolsonaro, incluindo uma
entrevista exclusiva no avião que o levou ao Rio, e o depoimento da
ex-mulher negando todas as acusações que havia feito contra ele,
publicadas pela revista Veja, ocuparam a maior parte do tempo do Jornal
Nacional", continua.
O jornalista reforça que, nesta
segunda-feira (1), "no final da tarde, antes do Jornal Nacional, a Globo
News já deitou e rolou em cima de uma 'delação premiada' do ex-ministro
Antonio Palocci, feita em abril à Polícia Federal, e liberada pelo juiz
Sérgio Moro só agora, a seis dias da eleição, depois de ser rejeitada
pelo Ministério Público Federal por falta de provas". "As acusações de
Palocci contra Lula, Dilma e o PT foram dadas como fato consumado,
transitado em julgado".
Segundo Kotscho, também nesta segunda, o
Jornal Nacional eentrou o bombardeio contra o PT embrulhado no pacote
entregue por Moro com a delação de Palocci, que William Bonner
apresentou como a bala de prata tão aguardada".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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