Quarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Eleições 2018

Pós-facada: não há comoção nas ruas e Bolsonaro sobe pouco


Pós-facada: não há comoção nas ruas e Bolsonaro sobe pouco  - Gente de Opinião

 247 - Ao final da tarde deste sábado (8), a repercussão politico-eleitoral depois do ataque sofrido por Jair Bolsonaro há dois dias revela-se muito diferente do terremoto imaginado nas horas seguintes à facada: não houve a comoção popular imaginada e os trackings de institutos de pesquisas e de campanhas presidenciais indicam uma elevação de apenas 2 a 3 pontos percentuais na intenção de voto de Bolsonaro.

A comoção pelo ataque a Bolsonaro aconteceu apenas nas manchetes das mídias, especialmente as conservadoras, e nas redes sociais, especialmente as de direita e extrema-direita, mas não extravasou para uma comoção popular nas ruas, como inicialmente pretenderam as lideranças da candidatura Bolsonaro. Menos de 20 pessoas deslocaram-se até o Hospital Albert Einstein, para onde Bolsonaro foi transferido na sexta-feira; não houve registo de qualquer manifestação de rua na sexta ou neste sábado e uma manifestação marcada para este domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, não era convocada sequer nas redes sociais de extrema-direita MBL, Endireita Brasil e outros, nas páginas de Bolsonaro, seus filhos ou da campanha.

Sem comoção nas ruas, as primeiras pesquisas indicam que há pouco efeito nas intenções de voto -pelo menos até agora. Nos quatro levantamentos a que o 247 teve acesso neste sábado, três realizados na sexta e um hoje, sendo dois de campanhas presidenciais e dois de institutos, o efeito foi idêntico: 2 a 3 pontos de alta na intenção de voto de Bolsonaro, situando-o num patamar entre 22% e 25%. O cenário pode mudar, impulsionando ainda mais a candidatura ou então esvaziando o impulso inicial, fazendo Bolsonaro retornar ao índices ao redor de 20%.

Os que os primeiros números indicam é um aumento na polarização entre o PT (petismo) e Bolsonaro (antipetismo). Com a "passagem do bastão" de Lula para Haddad no início da semana, os protagonistas da disputa eleitoral estão todos postos, para a campanha eleitoral que promete ser a mais agressiva desde a disputa entre Lula e Collor em 1989. As mídias conservadoras claramente já se posicionam ao lado de Bolsonaro, abandonando a esperança em seu candidato do coração (Alckmin). E a agressividade com que Haddad foi tratado no verdadeiro "pelotão de fuzilamento" dos jornalistas da TV da família Marinho, na quinta (aqui) mostra que não haverá qualquer imparcialidade.

O clima é de guerra e os apelos contra a violência e pela paz limitam-se ao campo da agressão física aos candidatos.

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Eyder Brasil vai revitalizar centros esportivos e apoiar atletas de todas as áreas

Eyder Brasil vai revitalizar centros esportivos e apoiar atletas de todas as áreas

Atletas do grupo master de futebol amador de Porto Velho, receberam o candidato a prefeito de Porto Velho Sargento Eyder Brasil e o candidato a vere

Sindafisco elege nova diretoria nesta quinta-feira, 8/11

Sindafisco elege nova diretoria nesta quinta-feira, 8/11

Nesta quinta-feira, 8 de novembro, acontecerá a votação para eleger a nova diretoria do Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de Ron

Gente de Opinião Quarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)