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Por que temos a obrigação de derrotar o nazista? Dom Orvandil


Por que temos a obrigação de derrotar o nazista?  Dom Orvandil  - Gente de Opinião

DOM ORVANDIL
Editor do blog Cartas Proféticas, Arcebispo Primaz da Igreja Católica Anglicana e professor universitário

A derrota do "coiso" não será suficiente. Será necessário destruir essa candidatura, enterrá-la na vala de Plinio Salgado, o pai do fascismo no Brasil; sepultá-la na tumba de Brilhante Ustra, o "evangélico" que torturou crianças, estuprou mulheres, velhas, homens, matou pessoas por tiros, enforcamentos, afogamentos em tonéis com água suja de óleo, gasolina, urina e fezes, jogadas de helicópteros sobre o mar e rios; jogá-la na história com personagens como Filinto Müller, o assassino que prendeu e mandou matar Olga Benário, enviando-a com a aprovação do STF para o holocausto de Adolfo Hitler na Alemanha.

Vivemos no Brasil e numa conjuntura de guerra. Este ambiente é marcado pelo oportunismo dos que se animam pelo ódio representado e treinado deliberadamente pelos fascistas e pelos nazistas.

Historicamente se sabe que essas experiências foram trágicas para a humanidade, provocando a segunda guerra mundial nem bem acabara a primeira, que quase levou à extinção da espécie humana.

A partir de Mussolini e Hitler, o fascismo e o nazismo surgiram e ocuparam espaços nos abismos abertos pelas grandes crises econômicas encabeças pelo imperialismo em suas várias facetas.

Agora no Brasil essa desgraça ganha corpo com a hecatombe que cresce a partir da decadência do imperialismo chefiado pelos Estados Unidos. Ora, essa superpotência esperneia de todas as formas para impedir o nascimento do novo, que tenta se afirmar não mais sob a tutela assassina, unilateral, corrompida e desrespeitosa aos países, aos povos e às nações, mas através de um mundo multipolar.

A multipolaridade busca construir convívio pacífico, respeitoso às diferenças econômicas, ideológicas, étnicas e políticas, governado por um modelo sublinhado pela ampla capacidade de negociação e entendimento entre os povos, relevados como seres independentes e autônomos. Nessa situação não caberão mais a prevalência de nações sobre outras nem da miséria e da fome, como querem os Estados Unidos e seus aliados.

No Brasil quem representa a perversidade promovida pelos Estados Unidos e pela oligarquia dominante dos 1% de ricos à custa do trabalho dos outros e do esgotamento do país, o denominado mercado, é Jair Bolsonaro.

Não, o esfaqueado pelo ódio por ele mesmo produzido não é nada como pessoa, como poder econômico e político. Nem mesmo os milhões que ele e a família roubam do Estado brasileiro através dos cargos parlamentares e em cargos de confiança em gabinetes e fora deles, até com uma cuidadora de cachorros com salário do gabinete de Bolsonaro, não significa nada como símbolo de poder.

Porém, os 1% de ladrões da economia do país, além de não trabalharem, também não têm votos. Eles não gostam do povo nem dos votos dele. Por isso lançam mãos de manobráveis que apliquem sua política de exclusão, de miserabilização do povo, de empobrecimento e morte dos já muito pobres, da concentração de riquezas, de poder e de renda.


É aí que entra imoral e oportunisticamente o fascista Jair Bolsonaro.

O capitão esfaqueado por alguém que não soube lidar com o racismo, com as discriminações, com o machismo, com a homofobia, com o ódio aos pobres e com a falta de patriotismo, é a mais descarada tragédia que precisamos derrotar.

Porque ao derrotá-lo mostraremos que o povo brasileiro, composto, sobretudo, pela classe operária, que o "mercado" que ele representa despreza, por isso lhe tirou todos os direitos, inclusive com os votos do candidato do mal; que os pobres, os mais brutalmente atingidos pelo capitalismo de rapina e desumano, que ele também representa; que os diferentes que ele e sua tropa de choque difamam e odeiam mortalmente, têm o direito e o dever de participar das riquezas deste país.

Precisamos derrotar o nazfascismo identificado em Bolsonaro porque essa praga tem como projeto para o Brasil a guerra, o ódio e eliminação de milhares de brasileiros, que seu projeto prevê se matando uns aos outros para favorecer os interesses da oligarquia do mercado.

A derrota pelos votos é urgente antes que ele e a casta dominante provoquem uma guerra civil, dificultando a luta, levando a muito derramamento de sangue, coisa que o rato fascista prefere à democracia e elevação do povo em seus direitos a trabalhar e desfrutar dos benefícios da produção.

Derrotar Jair Bolsonaro é essencial para liberarmos o Brasil para os brasileiros, visto que ele até continência à bandeira dos Estados Unidos já bateu, como gesto vergonhoso de servidão e obediência ao império das guerras e do mal.

Nossa obrigação com a derrota do fascismo, tornado ainda mais cruel, bruto e sanguinário com a mediocridade de Jair Bolsonaro, de sua família e de seus apoiadores, é fundamental para alijarmos da sociedade brasileira, graças à revitalização da democracia e da paz, de correntes fundamentalistas como as de setores da renovação carismática, de padres e bispos do estilo reacionário de Marcelo Tenório, de Paulo Ricardo e de segmentos evangélicos neopentecostais que se afastaram da missão originada em Jesus para seguir um projeto anti humano, anti cristão e fascista, chegando ao absurdo de justificar que Bolsonaro é parte do plano de Deus para o Brasil.

Derrotar o fascista, o destemperado, o louco, o medíocre, o candidato dos exploradores e o egocêntrico Jair Bolsonaro é questão de honra e de vergonha na cara do povo brasileiro.

Mas a derrota do "coiso" não será suficiente. Será necessário destruir essa candidatura, enterrá-la na vala de Plinio Salgado, o pai do fascismo no Brasil; sepultá-la na tumba de Brilhante Ustra, o "evangélico" que torturou crianças, estuprou mulheres, velhas, homens, matou pessoas por tiros, enforcamentos, afogamentos em tonéis com água suja de óleo, gasolina, urina e fezes, jogadas de helicópteros sobre o mar e rios; jogá-la na história com personagens como Filinto Müller, o assassino que prendeu e mandou matar Olga Benário, enviando-a com a aprovação do STF para o holocausto de Adolfo Hitler na Alemanha.

A derrota de Jair Bolsonaro é necessária para despoluirmos o ambiente tomado pelo ódio e pela guerra, dividindo a classe trabalhadora, as famílias, as igrejas, a sociedade e o povo. A agenda da divisão é pontuada por ofensas e agressões graves contra as pessoas que lutam pelos direitos, pela democracia, pela soberania do Brasil e pela Constituição, que esse candidato e o seu vice rasgam todos os dias.

A derrota de Jair Bolsonaro tem que passar pela eleição de Fernando Haddad e o projeto de governo que resgate o Brasil para o povo e do povo.

Advogar a redenção do Brasil e todo complexo nacional através da chapa Haddad-Manu não é pensar de modo estreito quanto a alianças partidárias e a siglas, mas o de pensar no Brasil e na brasilidade soberanos.

Não adiantará derrotar Bolsonaro dando a vitória para outro do campo da direita, sempre sensivel ao neoliberalismo anti nacional, anti Estado e anti povo, que será comprado e chantageado pelo mercado, portanto, golpista agendado pelo fascismo e por lacaios como os donos da Rede Golpista Globo.

Nesse sentido, a derrota do fascismo e do golpe tem que trilhar o caminho da reconstrução da participação do povo como autor e militante do projeto de um país que seja brasileiro de fato.
A derrota do bobão fascista tem que ser a vitória das sagas e dos méritos do nosso povo.

Abraços críticos e fraternos.

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