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Dias: O combate à corrupção e eliminação dos privilégios devem ser prioridade no país


Dias: O combate à corrupção e eliminação dos privilégios devem ser prioridade no país - Gente de Opinião
     O combate implacável à corrupção começa evidentemente pela valorização das instituições como a Polícia Federal, Ministério Público e a Justiça. A eliminação dos privilégios como por exemplo foro privilegiado que é guarda-chuva protetor de mais de 55 mil autoridades neste país”, disse o candidato à Presidência da República pelo Podemos, Alvaro Dias.


A declaração foi dada, nesta quinta-feira (20), durante o Debate de Aparecida promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e transmitido pelas emissoras de Rádio e TV de inspiração católica. Além de portais na internet e pelo twitter. O candidato do Podemos falou ainda que a Operação Lava Jato é prioridade nacional e deve ser institucionalizada como uma política de estado no combate implacável da corrupção. “É questão ética sim, fundamental, mas também de desenvolvimento”.

No segundo bloco, Guilherme Boulos (PSOL) pergunta ao candidato Álvaro Dias: “Por que o seu programa dedica tão pouco espaço à questão das mulheres (igualdade de gênero)?”.

    Dias afirmou que “Temos uma legislação que defende a igualdade. O que o governo pode fazer é monitorar a legislação vigente para que o respeito a lei ocorra. Nós queremos monitorar a legislação para estabelecer como premissa básica o respeito à dignidade humana”.

Segurança Pública

Jornalistas de Rádio, TV e internet de inspiração católica participaram do terceiro bloco fazendo perguntas. Luara Castilho da TV Aparecida perguntou a Alvaro Dias sobre o tema segurança. Foram 26 mil assassinatos no primeiro semestre deste ano. Qual sua proposta para segurança pública do Brasil?.

    “Uma política de estado de segurança que elenca três itens fundamentais: financiamento, capacitação e indução de políticas corretas. No entanto, é preciso restabelecer a autoridade. Quando a autoridade não se impõe, a marginalidade se sobrepõe e avança”

Dias afirmou ainda que é preciso tolerância zero contra o crime e que o armamento pesado não pode chegar nas mãos dos brandidos, tem que chegar na mão da polícia.

Questões de Família

No quarto bloco candidatos perguntaram novamente entre si. Haddad pergunta a Álvaro Dias o que dele propõe para fortalecer a família brasileira. E ele ataca o petista: “você é o porta-voz da tragédia, o representante do caos”. “porque legaram a nós brasileiros 62 milhões a baixo da linha pobreza. O blá blá blá de que retiraram da pobreza milhões de brasileiros é desmentida agora por essa realidade dramática das desigualdades sociais. A família brasileira é vítima dessas desigualdades sociais”.

Haddad responde: “Seu desconhecimento da realidade brasileira chama muito a atenção”. Na réplica o candidato citou programas do governo do PT que fortaleceram a família, segundo o candidato. Na tréplica, Alvaro Dias atacou dizendo que essa realidade brasileira cruel, dramática é de milhões de famílias que sofrem por causa de uma administração incompetente do partido do petista.

No quinto e último bloco sete bispos fizeram perguntas aos candidatos. O arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Darci Nicioli perguntou ao candidato do Podemos sobre desigualdade. Como o senhor pretende superar a desigualdade social e melhor distribuir a renda nacional? Alvaro Dias responde: “Mudar pela refundação da república, oferecendo igualdade de oportunidades. Valorizar o trabalho, a produção, o emprego, valorizar o salário é o início do combate às desigualdades”.

Considerações finais

Após a fase de pergunta dos bispos o debate se encaminhou para o encerramento, mas antes teve as considerações finais. Dias usou o tempo de um minuto para se dirigir ao eleitor e dizer: “Lembrando o que o papa Francisco disse a poucos dias que a extrema direita e a extrema esquerda ousam falar em nome da sociedade sem ouvir a população, as suas aspirações e os seus reclamos. E o Brasil da descrença que se generalizou ameaça um confronto entre esquerda e direita e nos levará, certamente, a intolerância e a ausência de solução para os problemas mais graves deste país”.

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