Quarta-feira, 10 de agosto de 2022 - 07h59
O prazo para que os partidos políticos e federações realizassem
convenções para a escolha dos candidatos que vão concorrer às eleições de
outubro deste ano acabou dia 5 de agosto. As articulações para as definições
ocorreram em ritmo frenético. Foi um vale tudo do começo ao fim. Houve muitas
promessas e juras de amor eterno, mas há quem diga que a trairagem também
correu solta.
Teve pretendente ao cargo de governador que
conseguiu entrar no páreo um dia antes do fim do prazo, como é o caso do
ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, graças a Deus, primeiramente, como ele
mesmo faz questão de destacar, e, depois, ao ministro Nunes Marques (STF), que
lhe concedeu uma liminar, convencido que foi pela peça judicial elaborada pelo
competente advogado Juacy Loura Junior.
Registrem-se, ainda, as lágrimas e os bruxismos.
E, diga-se de passagem, não foram poucos. Se a política é a arte de engolir
sapos – e, às vezes, dos grandes -, é, também, uma estrada altamente perigosa,
cheia de altos e baixos, com curvas sinuosas, que exigem do condutor o uso das
corretas técnicas de pilotagem para não correr o risco de derrapar, sair do
traçado da pista e fica fora da corrida, ou, então, acabar perdido no meio do cominho
tornando-se, assim, presa fácil de feras famintas, com unhas e dentes
afiadíssimos, capazes de estraçalhar a mais resistente das dignidades.
A história da política rondoniense, recente ou
não, está repleta de exemplos de políticos que, publicamente, engoliram sapos
sem dizer nada, contudo, longe dos holofotes, reclamaram da degustação dos
anfíbios. Porém, há, também, aqueles que
recusaram a iguaria. Outros, do grupo dos corajosos, até que se esforçaram para
comer o bicho, mas, pelo visto, o alimento não lhes caiu bem no organismo,
causando um tremendo desarranjo intestinal. Esse parece ser o caso de um
ex-prefeito da bela cidade de Ouro Preto do Oeste, figura conhecida no cenário político
estadual, cujo nome era dado como certo para a Assembleia Legislativa de
Rondônia.
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