Domingo, 29 de novembro de 2020 - 16h29
Independente de quem saía
consagrado das urnas no segundo turno do pleito para a prefeitura de Porto
Velho (Hildon Chaves ou Cristiane Lopes), certo é que, mais uma vez, o
protagonista das eleições de 2020, aqui e alhures, foi Sua Excelência a abstenção.
De nada adiantaram os apelos de autoridades e políticos (alguns até comoventes)
para que a população não deixasse de votar, mas o medo da Covid-19, somado ao
descrédito de que desfruta parcela significativa da classe politica, afastaram
muitos eleitores das urnas.
Em tempos de pandemia,
muitos preferiram não arriscar, tampouco colocar em perigo a vida de suas
famílias, principalmente idosos e pessoas do grupo de risco, o que não deixa de
ser uma decisão sensata. Afinal, o coronavírus continua fazendo vítimas. Até a
noite de sábado (28), Rondônia estava no vermelho no mapa da Covid-19. Não se
discute a importância do voto para o aperfeiçoamento da democracia, mas a vida
é uma dádiva de Deus e um bem extraordinário, que precisamos cuidar, embora
muita gente insista em ignorar o perigo, saindo de casa sem máscara, não
respeitando o distanciamento social, ou, ainda, frequentando bares e
participando de baladas nas esquinas das ruas ou em casas noturnas, com a maior
naturalidade.
Votei, mais uma vez,
porém, se pudesse, teria ficado em casa. Agora, é esperar a proclamação do
resultado, e acompanhar a disputa para a escolha da futura mesa diretora da
Câmara Municipal de Porto Velho, cujas articulações já começaram logo após o
primeiro turno.
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