Domingo, 29 de novembro de 2020 - 16h29

Independente de quem saía
consagrado das urnas no segundo turno do pleito para a prefeitura de Porto
Velho (Hildon Chaves ou Cristiane Lopes), certo é que, mais uma vez, o
protagonista das eleições de 2020, aqui e alhures, foi Sua Excelência a abstenção.
De nada adiantaram os apelos de autoridades e políticos (alguns até comoventes)
para que a população não deixasse de votar, mas o medo da Covid-19, somado ao
descrédito de que desfruta parcela significativa da classe politica, afastaram
muitos eleitores das urnas.
Em tempos de pandemia,
muitos preferiram não arriscar, tampouco colocar em perigo a vida de suas
famílias, principalmente idosos e pessoas do grupo de risco, o que não deixa de
ser uma decisão sensata. Afinal, o coronavírus continua fazendo vítimas. Até a
noite de sábado (28), Rondônia estava no vermelho no mapa da Covid-19. Não se
discute a importância do voto para o aperfeiçoamento da democracia, mas a vida
é uma dádiva de Deus e um bem extraordinário, que precisamos cuidar, embora
muita gente insista em ignorar o perigo, saindo de casa sem máscara, não
respeitando o distanciamento social, ou, ainda, frequentando bares e
participando de baladas nas esquinas das ruas ou em casas noturnas, com a maior
naturalidade.
Votei, mais uma vez,
porém, se pudesse, teria ficado em casa. Agora, é esperar a proclamação do
resultado, e acompanhar a disputa para a escolha da futura mesa diretora da
Câmara Municipal de Porto Velho, cujas articulações já começaram logo após o
primeiro turno.
Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
O Brasil que se acostumou a esperar pela catástrofe
A catástrofe da violência no Rio de Janeiro produziu efeito no Congresso Nacional, como costumeiramente acontece, após a megaoperação policial que d

A “COP da verdade” e o teste de Rondônia: o que o Brasil precisa entregar além do discurso
Belém (PA) — Na abertura do encontro de líderes da Cúpula do Clima em Belém, nesta quinta (6.nov.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elev

Criando uma marca com propósito: do insight à identidade
Construir uma marca do zero é muito mais do que definir uma paleta de cores ou desenhar um logotipo. É um exercício de tradução: transformar a essên

O mordomo da vez é a geração de energia distribuída
“Se me enganas uma vez, a culpa é tua. Se me enganas duas vezes, a culpa é minha”Anaxágoras (filósofo grego) Um dos clichês dos romances policiais do
Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)