Quarta-feira, 4 de agosto de 2021 - 09h17

Vem aí mais uma arapuca para tentar solapar garantias e direitos
conquistados com muito sacrifício pelo funcionalismo, como a estabilidade da
categoria, instrumento criado para protegê-la de eventuais ingerências e
perseguições. A proposta, batizada com o nome de reforma administrativa - é
muito menos que uma reforma e muito mais que um documento destinado a enfrentar
as graves questões que asfixiam a máquina burocrática nos três níveis de poder
-, encontra-se em tramitação no Senado.
Antes mesmo de o projeto do governo chegar àquela Casa,
parlamentares e representantes dos servidores já apontavam as inconveniências
dele. Mesmo assim, o governo insiste no discurso de que as medidas deixariam a
máquina oficial mais enxuta e, consequentemente, mais eficiente, hipótese essa
na qual só mesmo meia dúzia de burocratas e um sem-número de políticos
fisiológicos acreditam.
Na prática, porém, essa gente não quer reformar coisa
nenhuma. A ideia é sepultar de uma vez por todas a estabilidade do servidor,
colocando-o à mercê do temperamento de qualquer apaniguado político mentido a
besta, geralmente nomeado para o serviço público sem a menor qualificação ou
conhecimento profissional exigidos para o exercício da função, mas porque se
acostumou a misturar respeito com veneração.
Se o projeto for aprovado como quer o governo, qualquer
atitude aparentemente inofensiva praticada pelo servidor poderá ser considerada
suficientemente greve a ponto de redundar na abertura de processo disciplinar
e, consequentemente, na perda do cargo, porque é exatamente essa a intenção de
muitos que nos governam, ou seja, privilegiar uns poucos em detrimento da
maioria, considerada peça descartável dentro da máquina burocrática. É hora,
portanto, de servidores e sindicatos unirem suas forças para brecar mais esse
ultraje que se deseja cometer contra a grande maioria dos servidores públicos.
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