Terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 - 17h50

Não é novidade para ninguém que a hipocrisia está presente em
quase todo o tecido social, onde quer que as relações humanas existam, porém,
ela costuma mostrar-se com maior desenvoltura no mundo da política,
principalmente no período eleitoral, quando velhos e conhecidos inimigos
tornam-se aliados, com direito a poses para fotografia, abraços demorados,
apertos de mão e tapinhas nas costas.
Tudo isso, evidentemente, seguindo à risca as orientações
modeladas por especialistas da área para tentar convencer incautos eleitores de
que eles (os eleitores) estão acima de quaisquer divergências ideológicas ou
doutrinárias. A maquiagem, contudo, pode até corrigir pequenas distorções por
alguns momentos, tornando bonito o que é feio, afável o grosseiro, democrata o
tirano, mas não resiste quando posta em teste no dia a dia.
Não demora muito para a máscara cair e o governo de opereta
revelar suas fraquezas e manias condenáveis, protagonizadas em espetáculos
grotescos de puxadas de tapetes e frituras em alto grau de temperatura,
exatamente de quem se esperava ações equilibradas direcionadas ao bem-estar da
população, e não a disputa frenética e insana por nacos de poder, numa ópera
bufa que parece não ter fim. Se essas pessoas querem brigar, que briguem pelo
povo que os elegeu, pela população que lhes concedeu a oportunidade ocupar um
posto de mando na estrutura organizacional da máquina pública, e não entre si.
Infelizmente, sempre haverá os que se sentirão donos do Mundo,
capazes de qualquer coisa para se manterem na crista do poder, ainda que à
custa do sofrimento daqueles que acorreram às urnas confiantes de que estavam
contribuindo para tornar realidade o sonho de melhores dias para o nosso povo e
a nossa gente, mas, hoje, não conseguem esconder a decepção com a realidade
social com a qual convivemos.
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