Terça-feira, 2 de dezembro de 2025 - 16h06

O Sebrae em Rondônia realizou, na última quinta-feira (27),
no Braz Buffet, o Workshop Indicadores de Performance. O evento reuniu
representantes da SEDEC, SEPOG e SEFIN, além da presença institucional
do diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia, José Alberto Anisío, do
diretor técnico Carlos Eduardo Sakagami e do diretor administrativo e
financeiro Edson Lemos, sob a mediação do gerente da Unidade de Gestão
Estratégica, Samuel Silva de Almeida.
O diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia, José Alberto Anisío,
destacou a relevância do alinhamento institucional. “É importante definirmos
nossos indicadores para nossa performance futura, mas também é essencial manter
esse diálogo com os entes públicos para adequarmos nossa atuação às vocações e
oportunidades de Rondônia. Assim mitigamos gargalos e conseguimos planejar de
forma mais assertiva, adequada e exequível”.
O gerente da Unidade de Gestão Estratégica (UGE) do Sebrae em Rondônia, Samuel
Silva de Almeida, reforçou o papel estratégico do encontro. “A UGE inicia a
terceira fase de elaboração do Direcionamento Estratégico 2035 com a realização
do Workshop de Gestão de Indicadores do Sebrae Rondônia. O foco é discutir e
nivelar métodos e mensurações dos indicadores definidos pelo Sebrae Nacional e
levantar indicadores específicos do nosso Estado, para alcançar os objetivos
aprovados pela Governança”.
Ele Também acrescentou que essa etapa é determinante para orientar o
desempenho institucional. “Como disse William Edwards Deming, ‘não se gerencia
o que não se mede’. Essa fase é fundamental para guiar a instituição na geração
de resultados, permitindo um monitoramento sistemático das ações e assegurando
uma contribuição efetiva para o desenvolvimento e crescimento dos pequenos
negócios em Rondônia”.
Participaram ainda Diego Alan Freitas da Cruz, da Secretaria de Estado
de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPOG), Elizeth Afonso de Mesquita, da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), e Kleyve Jorge Brito
dos Santos, da Secretaria de Estado de Finanças (SEFIN).
O encontro abriu espaço para debates sobre indicadores bem definidos,
planejamento de longo prazo e preparação para o novo cenário tributário
brasileiro. O representante da SEPOG, Diego Alan Freitas da Cruz,
destacou a importância de compreender o histórico administrativo do Estado.
“Quando entendemos os ciclos de governo, conseguimos estruturar políticas
públicas mais sólidas e evitar que os mesmos problemas retornem. O planejamento
estratégico existe justamente para transformar desafios em objetivos claros e
mensuráveis.” Ele lembrou também a relevância da Agência de Planejamento.
“Política pública nasce para reduzir o vácuo entre a situação atual e o cenário
desejado. Quando medimos bem esse vácuo, planejamos melhor e entregamos mais”.
Diego ressaltou ainda os avanços recentes. “Em três anos, tivemos um
aumento de 20% na renda do mercado estadual. Mas desenvolvimento não é só PIB,
é qualidade de vida, acesso a serviços e redução das desigualdades. É isso que
orienta nossa visão estratégica para o período de 2024 a 2027”.
A participação da Sefin trouxe uma leitura objetiva sobre os impactos da
reforma tributária. Para Kleyve Jorge Brito dos Santos, o novo modelo
demanda preparo imediato. “A regra mudou, e quem não se preparar vai sentir os
efeitos. A arrecadação passa a depender do consumo, e isso altera completamente
o equilíbrio das receitas estaduais e municipais.” Ele destacou também a
centralidade dos pequenos negócios. “O pequeno movimenta a economia, gera
consumo, gera imposto e devolve receita ao Estado mais rápido. Se não olharmos
para eles com cuidado, podemos comprometer todo o ciclo econômico”.
Kleyve reforçou ainda que a formalização é um caminho de segurança. “A
informalidade cria um passivo silencioso que mais cedo ou mais tarde aparece.
Quando o empreendedor se formaliza, ele se protege e evita problemas fiscais no
futuro.” Para ele, o momento exige atenção redobrada e clareza nos indicadores.
“Os indicadores de hoje não serão os mesmos de amanhã. Eles existem para
mostrar onde precisamos ajustar a rota. Estamos entrando em uma nova fase, e
teremos que aprender a caminhar de novo”.
A representante da Sedec, Elizeth Afonso de Mesquita, chamou
atenção para as especificidades regionais. “A reforma tributária exige um olhar
atento para as regiões. Precisamos garantir que os municípios não percam
receita e que os pequenos negócios continuem tendo condições de crescer. O
desafio é grande, mas é possível com planejamento e monitoramento constante”.
O workshop encerrou reforçando o compromisso do Sebrae e das
instituições parceiras com uma gestão pública eficiente, estratégica e
preparada para os desafios futuros. O encontro destacou a importância de
decisões baseadas em dados e da integração entre Estado, instituições e
especialistas para fortalecer o ambiente de desenvolvimento de Rondônia.
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