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Rondônia foi o terceiro estado que mais reduziu vegetação nativa em 18 anos


Rondônia foi o terceiro estado que mais reduziu vegetação nativa em 18 anos - Gente de Opinião

O Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstrou que Rondônia diminuiu 38.532 km2 de vegetação nativa entre 2000 e 2018, sendo a terceira Unidade da Federação com maior redução, ficando atrás do Pará (118.302 km2) e Mato Grosso (93.906 km2).

O estudo mostrou ainda que, neste período, Rondônia também ocupou a terceira posição em expansão de pastagem com manejo: 33.259 km2. Assim como no ranking de diminuição de vegetação nativa, Pará e Mato Grosso ocupam as duas primeiras posições em expansão de área de pastagem com manejo, aumentando 83.400 km2 e 45.449 km2 respectivamente.

 Além disso, em 2018, as áreas antropizadas (área artificial, área agrícola, pastagem com manejo, silvicultura e mosaicos florestais e campestres) eram bastante expressivas em Rondônia, representando 39,6% da cobertura e uso da terra nesse estado, o maior valor na região Norte.

É importante notar o crescimento da área agrícola em Rondônia, passando de 1.337 km², em 2000, para 3.740 km² em 2018, ocorrido sobre áreas de vegetação florestal, de mosaicos florestais e de pastagem com manejo e, sobretudo, no sudeste de Rondônia, na divisa com Mato Grosso.

 

O que é o Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra?

Nos últimos anos, o IBGE tem divulgado o Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil, cujo objetivo é espacializar e contabilizar a cobertura e uso da terra do território brasileiro a cada dois anos, permitindo a comparação entre os anos analisados e a geração da contabilidade das mudanças nas formas de ocupação do país. Os produtos disponibilizados pelo Monitoramento cobrem o período 2000-2018 e incluem, além de mapas, gráficos e textos técnicos, a contabilidade de cobertura e uso da terra. 

A contabilidade da cobertura e uso da terra em recortes de maior detalhe, como as Unidades Federativas, permitem uma análise mais detalhada da dinâmica de cobertura e uso da terra nessas porções do território, tornando-se uma importante ferramenta para gestores estaduais e instituições de pesquisa com atuação regional, na medida em que revelam dinâmicas associadas ao avanço das fronteiras agrícolas, à demanda industrial por matérias-primas, à expansão da atividade pecuária, entre outras.

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