Quinta-feira, 19 de setembro de 2024 - 10h55
De acordo com a
Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE, em 2023, Porto Velho
tinha 1,7 milhão de cabeças de bovinos, colocando o município na terceira
posição entre os maiores rebanhos do país, ficando atrás apenas de São Félix do
Xingu (PA) – 2,4 milhões de cabeças – e Corumbá (MS), com 2,1 milhões de
animais.
A Pesquisa também
mostra que, além de Porto Velho, 18 municípios rondonienses estão entre os cem
maiores rebanhos bovinos do país: Nova Mamoré (1,04 milhão de cabeças), Buritis
(654 mil animais), Jaru (627 mil bovinos), Ariquemes (615 mil cabeças), Alta
Floresta d’Oeste (567 mil bovinos), Machadinho d’Oeste (546 mil animais), Campo
Novo de Rondônia (528 mil animais), São Francisco do Guaporé (528 mil cabeças),
Cacoal (502 mil bovinos), Ji-Paraná (471 mil animais), Espigão d’Oeste (449 mil
bovinos), Alto Paraíso (416 mil cabeças), Ouro Preto do Oeste (415 mil
animais), Monte Negro (411 mil bovinos), Presidente Médici (402 mil cabeças),
Pimenta Bueno (398 mil animais), Chupinguaia (393 mil animais) e Candeias do
Jamari (391 mil bovinos).
Com o sexto maior
rebanho bovino entre as Unidades Federativas (UFs), Rondônia apresentou
crescimento de 47,3% entre 2013 e 2023, passando de 12,3 milhões de cabeças
para 18,1 milhões. Entre 2022 e 2023, o crescimento foi de 2,7%.
Ainda conforme a PPM,
os maiores efetivos, em 2023, estavam no Mato Grosso (quase 34 milhões de
bovinos), Pará (25 milhões de animais), Goiás (23 milhões de cabeças), Minas
Gerais (22 milhões de animais) e Mato Grosso do Sul (18,8 milhões de bovinos).
Sobre a produção de
leite no estado, a PPM mostra uma redução de 44,5% entre 2018 e 2023. Naquele ano,
foram produzidos um bilhão de litros de leite. Já em 2023, foram 644 milhões de
litros. Nesse período, também se observa uma redução de 58% no número de vacas
ordenhadas, tendo passado de 843 mil cabeças para 354 mil.
O chefe estadual das
Pesquisas Agropecuárias, Airton Dalpias, explica que os dados da PPM acompanham
o que vem sendo observado em outros levantamentos feitos pelo IBGE, como a
Pesquisa Trimestral do Leite, que traz um cadastro estadual dos
estabelecimentos que processam leite cru. “Ano após ano, verifica-se que várias
plantas de laticínios estão sendo fechadas em todo o estado”.
Em 2023, cinco
municípios de Rondônia corresponderam a 25% da produção estadual de leite:
Machadinho d’Oeste (38 milhões de litros), Jaru (36 milhões de litros), Porto
Velho (29 milhões de litros), Ouro Preto do Oeste (29 milhões de litros) e Nova
Mamoré (27 milhões de litros).
Em relação ao efetivo
de galináceos em 2023, observa-se que Cacoal tinha 19,9% do rebanho de
Rondônia. Em todo o estado, havia 6,2 milhões de animais, sendo 1,2 milhão em
Cacoal; 919 mil em Espigão d’Oeste (14,6% do efetivo estadual); 686 mil em
Rolim de Moura (10,9% do estado); 382 mil em Vilhena (representando 6,1% do
quantitativo estadual); quase 348 mil em Pimenta Bueno (5,5% do estado) e 345
mil em Porto Velho (5,5% do efetivo de Rondônia).
Tratando
especificamente sobre galinhas, Vilhena é o destaque estadual. O município
tinha 317 mil galinhas, correspondendo a 14,1% do efetivo de Rondônia, que foi
de 2,2 milhões de cabeças. Completam o ranking estadual: Cacoal, com 245 mil
animais (10,9% do estado); Porto Velho, com 213 mil cabeças (9,5% do efetivo
estadual); Jaru, com 149 mil aves deste tipo (6,7% do rebanho de Rondônia) e
Rolim de Moura, com 79 mil animais (3,5% do estado).
Consequentemente, os cinco municípios rondonienses com os maiores efetivos de galinhas foram os maiores produtores de ovos. Em todo o estado, em 2023, foram produzidas 26 milhões de dúzias, sendo que Vilhena foi responsável por 20,9% da produção estadual (5,5 milhões de dúzias); Cacoal produziu 4,1 milhões de dúzias de ovos (15,5% da produção estadual); Porto Velho com produção de 3,7 milhões de dúzias (14,3%); Rolim de Moura produziu 1,4 milhão de dúzias (5,3% da produção estadual) e Jaru, com 1,1 milhão de dúzias de ovos (4,3% do estado).
Dos cem municípios
que mais produziram tambaqui, 36 são rondonienses
Em relação à produção
de tambaqui, a Pesquisa da Pecuária Municipal demonstra o domínio rondoniense.
Com uma produção de 47 mil toneladas em 2023, Rondônia foi o maior produtor
brasileiro, representando 41,5% da produção nacional. Além disso, 36 municípios
do estado estão entre os cem maiores produtores, sendo que Ariquemes lidera o
ranking nacional, com uma produção de 11,4 mil toneladas, que representou 10,1%
da produção de todo o país.
Na quarta posição
nacional entre os maiores produtores deste tipo de peixe, está Primavera de
Rondônia, tendo produzido 3,2 mil toneladas. Já entre a sétima e 12ª colocações
estavam Machadinho d’Oeste (2,6 mil toneladas), Cacaulândia (2,5 mil
toneladas), Cujubim (2,4 mil toneladas), Mirante da Serra (duas mil toneladas),
Porto Velho (1,9 mil toneladas) e Ouro Preto do Oeste (1,9 mil toneladas).
Rio Crespo (com
produção de 1,2 mil toneladas) ficou no 16º lugar entre os maiores produtores
nacionais. Entre as posições 19 e 26 ficaram Jaru (1,1 mil toneladas), Alta
Floresta d’Oeste (mil toneladas), Urupá (mil toneladas), Ji-Paraná (mil
toneladas), Monte Negro (980 mil quilos), Vilhena (973 mil quilos), Presidente
Médici (951 mil quilos) e Pimenta Bueno (890 mil quilos).
Campo Novo de
Rondônia (828 mil quilos) e Buritis (825 mil quilos) ficaram nas 28ª e 29ª
colocações no ranking nacional. Theobroma (768 mil quilos) foi o 20º maior
produtor estadual e o 33º nacional.
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