Sexta-feira, 1 de agosto de 2025 - 16h55
O governo de Rondônia evidencia resiliência do estado e fortalece as ações de apoio aos negócios, ao setor produtivo e aos trabalhadores, atento a defender a economia rondoniense diante do assunto mais comentado da economia mundial: o tarifaço, imposto pelos Estados Unidos ao Brasil e que tem preocupado os governos estaduais diante dos impactos da taxação americana, prevista para entrar em vigor a partir do dia 6 de agosto.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha pontuou que o estado Rondônia destina um percentual pequeno de produtos aos Estados Unidos, não sendo o principal destino das exportações rondonienses. “Nos últimos anos, realizamos diversas missões internacionais e conseguimos ampliar as parcerias comerciais do estado, o que nos deixa em uma posição melhor para passar pelo tarifaço, caso ele se concretize’’, ressaltou.
Rondônia é destino abundante de negócios e empregos, e possui cadeias produtivas prósperas
EFEITO DA TARIFAÇÃO EM RONDÔNIA
Se a tarifação acontecer, os produtos do Brasil serão vendidos mais caros para os americanos, e com isso os americanos podem deixar de comprar do Brasil para comprar de onde for mais barato. O secretário de Estado de Finanças (Sefin), Luís Fernando Pereira, explica que para Rondônia não exportar aos Estados Unidos não é o principal problema, pois menos de 5% das exportações são para o país.
‘‘Em tese, não seria algo tão impactante, não afeta a arrecadação tributária já que não se tributa na exportação constitucionalmente, não gera arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)’’, disse o secretário. Mas o problema, segundo análise do secretário, é o efeito indireto da tarifação de 50% das exportações brasileiras para os Estados Unidos, pois passaria a ter um fluxo menor de dólares entrando no Brasil.
As mssões internacionais realizadas pelo governo de Rondônia fomentam a promoção comercial
‘‘Com isso o dólar se valoriza e encarece boa parte dos produtos, pois dólar é a moeda de referência do comércio global, afetando os combustíveis, insumos agrícolas, uma série de produtos essenciais, isso gera inflação no país, pressiona a ter uma taxa de juros mais elevada, isso gera incertezas, inibe investimento, reduz oferta e empregos, o que faz com quem a economia tenha uma perda de vigor, ameaça a economia nacional entrar em um período de recessão’’.
MAIS PARCEIROS COMERCIAIS
Os impactos da tarifação dos EUA para o Brasil e para Rondônia foi tema do SefinCast disponível neste link: https://youtu.be/22sFmz1F_GA?si=mc8RTZnr7nodimmy . Durante a programação, foi explicado que alguns estados devem sentir os efeitos da tarifação mais do que Rondônia e isso tem uma explicação. O analista tributário e economista da Sefin, Kleyve Jorge, explicou que os principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos são petróleo, café, carne bovina, aeronave e suco de laranja, e o percentual muda dependendo do estado, há estados mais dependentes das exportações para os Estados Unidos, o que não é o caso de Rondônia.
E o principal fator apontado, pelo economista Otacílio Moreira, como vantagem de Rondônia em relação a situação de outros estados, é o fato de Rondônia ter diversos parceiros comerciais. ‘‘As missões internacionais realizadas pelo governo de Rondônia fomentam a promoção comercial do estado e abrem novos mercados,” destacou. O levantamento da Coordenação de Geointeligência de Dados Econômicos, vinculada à Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sedec) do governo de Rondônia, com base nos dados do comércio exterior brasileiro: Comex Stat, aponta que Rondônia, que estava em 41 países em 2000, já chega a 116 países em 2024. Kleyve complementou que com mais parceiros comerciais, cada um fica com um percentual pequeno, e assim mesmo que aconteça o desconforto comercial com algum, a exemplo que ameaça acontecer com os EUA, a economia rondoniense consegue se reorganizar e ser resiliente.
Rondônia tem alternativa de reorganizar as exportações para outros parceiros comerciais e inclusive atender o mercado brasileiro
OPORTUNIDADES NA TENSÃO
Caso entre em vigor o tarifaço como determinado no decreto dos EUA, a Sefin sinaliza que Rondônia tem alternativa de reorganizar as exportações para outros parceiros comerciais como Chile, Colômbia e Peru. O Chile já é o grande comprador de carne bovina de Rondônia e o Peru é comprador do Tambaqui. ‘‘O mercado andino tem 10 milhões de habitantes e está no nosso entorno, o que aumentaria nossa resiliência contra esses fenômenos artificiais da economia. Além de nos voltarmos para o próprio mercado interno, o brasileiro, pois é apenas 4.9% da produção rondoniense, que iria precisar ser redirecionada para outros mercados. Teríamos assim um impacto menor que em muitas partes do país, mas o ideal é que o impacto não se concretize’’, assegurou.
O secretário da Sefin, Luis Fernando também orientou que os produtores não hajam de maneira precipitada, pois diante dessa tensão da parceria comercial entre o Brasil e o EUA podem surgir oportunidades para Rondônia. ‘‘Rondônia acaba se colocando bem diante das oportunidades que possam surgir, é do mercado asiático que irão surgir as principais alternativas para mitigar os efeitos do tarifaço dos EUA, e Rondônia por estar com proximidade pela rota do pacifico, até mais próximo da China do que São Paulo, por exemplo, pode aproveitar vantagens logísticas para competitividade. Passado o susto inicial, Rondônia tende a conseguir uma rota de manutenção do crescimento econômico, capaz de fortalecer e manter os negócios prósperos e os empregos abundantes’’
AÇÕES DO GOVERNO DE RONDÔNIA
As ações do governo do estado para o fortalecimento da economia de Rondônia são contínuas, desde as citadas missões internacionais de promoção comercial do estado até o inédito alto volume de capacitação gratuita da população, que tem lançado profissionais diferenciados no mercado e tem impulsionado novos negócios. Rondônia deu velocidade ao ritmo de crescimento da economia nos últimos anos.
É um destino abundante de negócios e empregos, com cadeias produtivas prósperas, especialmente café, cacau, tambaqui, carne bovina, grãos, e tem uma das melhores economias do Brasil. O estado está em segundo lugar no Brasil na projeção do crescimento do PIB em 2025; possui a segunda menor taxa de desemprego do Brasil; amplia a quantidade de aberturas de novas empresas a cada ano, e está com recorde de exportações, conquistando mais mercados consumidores.
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