Segunda-feira, 23 de maio de 2022 - 11h02
Rondônia se apresenta, hoje, como um dos estados mais violentos da federação. Essa afirmação não é minha. Quem garante isso é o Núcleo de Estudos da Violência da USP – Universidade de São Paulo, em parceria com o Fórum de Segurança Pública. Estudos nesse sentido indicam que, no ano de 2020, até o primeiro trimestre de 2021, batemos recordes em todas as modalidades de crimes. Matéria sobre o mapa da violência é destaque no site Rondoniaovivo. Os números são assustadores, capazes de fazer o diabo se benzer. E não se diga, contudo, que a raiz do problema reside na falta de investimentos. Informações dão conta de que poucos governantes investiram tanto no setor da segurança pública como o atual governo, o que revela que dinheiro não é tudo. É preciso ir mais além.
A violência sempre esteve na ordem do dia da população rondoniense. Em contrapartida, as manifestações daqueles que deveriam combatê-la geralmente só aparecem com mais intensidade às vésperas e durante o período eleitoral. Daqui a pouco, os antídotos contra ela estarão presentes no vale tudo das campanhas eleitorais dos candidatos à presidência da República e governadores. Menos preocupados com a tragédia social que a questão da violência representa, todos eles, sem exceção, expressarão o que lhes poderá gerar dividendos políticos, mas a sociedade sabe que a violência instaurada no país é fruto, entre outras coisas, da omissão dos governos e da brutal concentração de renda na qual o Brasil mergulhou e se tornou referência mundial.
Quando o assunto é violência, logo voltamos nossos olhos para
outras regiões do Brasil, esquecendo, porém, o que acontecesse no quintal da
nossa própria casa. Afinal, é mais cômodo atirar pedras do que ter humildade
para reconhecer nossas fraquezas e limitações. Na lógica da disputa eleitoral,
encontrar um único culpado é a aposta mais alta e, ao mesmo tempo, uma triste
indicação de oportunismo. O momento exige novas posturas para que a sociedade rondoniense
possa enfrentar, com sensatez, esse drama. Fazer disso uma questão de marketing
eleitoral é demonstrar um profundo desrespeito para com a população brasileira,
de modo especial, a de Rondônia, e, o que é pior, tripudiar sobre a dor dos que
são vítimas do problema. Pensem nisso, senhores candidatos, até de saírem por
ai destilando seus discursos plastificados!
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