Quinta-feira, 26 de outubro de 2023 - 18h15

Na Alemanha a vida político-social parece fervilhar. Vive-se um clima de insegurança a vários níveis (social, económico e político) e o discurso público chega a ser contraditório.
Em grande parte, devido ao acréscimo de antissemitismo importado, os judeus não se sentem seguros na Alemanha, por outro lado cresce em partes da população ta ideia que não se deve confundir antissemitismo com qualquer crítica à política de Israel e que a atitude tomada pelo governo alemão leva à confusão de uma posição com a outra.
Com o conflito Judeia/Palestina as autoridades estão ainda mais atentas prestando assistência policial onde ocorra vida judaica (sinagogas, jardins infantis, etc.).
Na Alemanha, já há hábito de proteger instituições judaicas. O mesmo confirmam o ministro da Justiça e o ministro do Interior de Hesse, dizendo: “Em Hesse, a presença policial foi assegurada durante anos em frente a todas as instalações onde a vida judaica ocorre”.
A efervescência social contribuirá para um melhor desenvolvimento na Alemanha e na Europa porque obrigará a política a ter de resolver problemas acumulados de que o povo se queixa porque directamente com eles confrontado.
António CD Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
PARALELO ENTRE A POSIÇÃO DE GUTERRES SOBRE O CONFLITO ISRAEL/PALESTINA E A POSIÇÃO DO PAPA SOBRE O CONFLITO UCRÂNIA/RÚSSIA
Palestina e Ucrânia Palcos de Interesses de fora
Quando se defrontam os interesses de potências globais, a discussão pública geralmente é polarizada e descontextualizada com intenção de influenciar os públicos. Neste sentido o polo dos não alinhados é diabolizado e o próprio é branqueado. A verdade dos factos é complexa pelo que deveria ser contextualizada, doutro modo a informação passa a viver do pós-verdade. Situação e solução são complicadas e não poupam ninguém.
O discurso de Guterres relativamente a Gaza em que disse: “É
importante também reconhecer que os ataques do Hamas não aconteceram no
vácuo. O povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação
sufocante... (1)”, faz lembrar a afirmação do Papa Francisco quando
se falava da possibilidade de ele ir a Kiev; então o Pontífice tomou
posição no Corriere della Sera (03.05.2022) dizendo: “Penso que antes de
ir a Kiev, tenho de ir a Moscovo”. Referiu que o possível encontro (com
Putin) não serviria exactamente para condenar Putin, porque o
verdadeiro “escândalo” da guerra de Putin era “o ladrar da NATO às
portas da Rússia”, fazendo com que o Kremlin “reagisse erradamente e
desencadeasse o conflito” (2). https://antonio-justo.eu/?p=
Veja-se em nota o texto completo de António Guterres para se poder fazer um julgamento menos cópia das interpretações do mainstream.
António CD Justo
Notas em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
DIREITO INTERNACIONAL NOS CAMINHOS TORTOS DOS POVOS E DA HISTÓRIA
Segundo
a opinião de especialistas, o direito internacional tenta encontrar um
equilíbrio entre os interesses militares e humanidade. E parte do
princípio que os objectivos militares pressupõem danos colaterais.
É crime de guerra utilizar civis para fins militares (por exemplo, como escudo protetor).
A punição coletiva é ilegítima. Um cerco é legítimo se o objetivo não for matar a população de fome.
Como se pode ver na guerra, a desumanidade é senhora embora com aparências de humanismo.
A
história da humanidade é uma história de guerras e, gostemos ou não, o
homem continua a ser “madeira torta”, como afirmou o filósofo Kant. A
esperança, porém será a última a morrer porque sem esperança não haveria
História humana.
Churchil que liderara a Inglaterra contra a
Alemanha nazi dizia: A diferença entre os humanos e os animais é que os
últimos nunca permitem que um estúpido lidere a manada!”
António CD Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
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