Sexta-feira, 3 de dezembro de 2021 - 16h52

Por mais que nos esforcemos para acreditar no
que dizem alguns políticos, não adianta, com o tempo, eles próprios se encarregam
de nos lembrar que fazer isso é, em parte, um gesto de boa vontade. Embora a
política seja uma atividade de alta relevância social, com juras de
comprometimento público durante as campanhas eleitorais, muitos ditos
representantes do povo não conseguem honrar, por negligência ou má-fé, aquilo
que disseram ou prometeram. Não sem motivo já entrou para o anedotário popular
que prometer, por prometer, é o esporte predileto de alguns.
Mal começa uma legislatura e o que se observa
é a repetição de velhas e manjadas práticas que em nada dignificam a atividade
parlamentar. Aqui e acolá, acompanhamos o envolvimento de parlamentares em
diversos ilícitos, os mesmos que juraram promover o bem geral do povo e manter
a integridade. Muitos são os caminhos pelos quais o dinheiro público é desviado
e escondido, sendo cuecas, caixas de papelão, sacos de lixo, panelas e
guarda-roupas, os esconderijos preferidos. E o pior é que, apesar das
denúncias, algumas com base em filmagens e fotografias, muitos deles continuam
livres, leves e soltos, circulando de um lado para o outro, tranquilamente, zombando
da população, na maior cara de pau, sem nenhum constrangimento.
No próximo ano haverá eleições. Se a
população não tomar uma postura responsável nesse aspecto, evitando reeleger os
que fazem da política um repasto à satisfação de seus interesses pessoais,
familiares ou de grupos, não tenho dúvida de que nada mudar.
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