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POBREZA E RIQUEZA - Por João Antônio Pagliosa



POBREZA E RIQUEZA - Por João Antônio Pagliosa - Gente de Opinião 
João Antônio Pagliosa

O fato de não termos investido pesado na infraestrutura do país, foi
uma das principais razões da economia brasileira não deslanchar.
Perdemos a chance de ficar ricos... Mas, ainda há tempo...

Todo mundo era pobre até o início do século XIX, e a renda média era
de apenas US$ 3 por dia. Aí veio a revolução industrial... A
tecnologia deu saltos incríveis em todas as áreas da ciência, e
aqueles três dólares multiplicaram-se por cinquenta, e isso aconteceu
em muitos países... Do primeiro mundo...

Porém, a pobreza mundial vem diminuindo... E diminuiria mais se
houvesse mais humanidade e amor cristão no sistema capitalista.
Utopia?

Não é nenhuma utopia... Ainda chegaremos lá... E seremos todos mais felizes!
Segundo o Banco Mundial, em 2015, pela primeira vez, menos de 10% da
população do planeta, vive com menos de US$ 1,9 por dia, mesmo no
cenário de desaceleração de crescimento que o mundo enfrentou após a
crise de 2008.

O grande entrave é o fato seguinte: a desaceleração do crescimento
global afeta mais os países com menor nível de desenvolvimento.
E estes países precisam passar por intensas reformas, que não são
fáceis de implementar. As brigas políticas são constantes, e o
dinheiro não chega onde precisa chegar. Mas as reformas são
urgentes...

Países desenvolvidos fizeram da força do trabalho a alavanca da
economia. E isso é muito normal em economias de países jovens, cujas
bases piramidais tem larga base demográfica.

O Brasil tem atualmente uma renda média per capita dentro na média
mundial de US$ 13 mil, isto é, estamos distantes de sermos país
desenvolvido.

O problema crucial é que nos tornaremos um país de velhos, antes de
conseguirmos nos transformar em um país rico. Porque nossa população
está envelhecendo rápido. E a produtividade não cresce na velocidade
necessária para compensar a perda da força de trabalho que incide no
PIB.

O Brasil experimentou um crescimento acelerado nas décadas de 60 e 70
e um crescimento estagnado nas décadas de 80 e 90, com o aumento da
dívida pública, do consumo interno e de cenários externos favoráveis.
Mas o país continua como uma das economias mais fechadas e
protecionistas do mundo.Urge mudar isso!

O crescimento do nosso PIB terá que vir do aumento de produtividade da
economia brasileira, entretanto, faltam investimentos em planejamento,
infraestrutura, pesquisa e tecnologia, essenciais para aumentar a
produtividade.

A carga tributária altíssima (e Meirelles acena com mais aumentos),
aliada a burocracia e a corrupção, geram ano após ano a
desindustrialização do país.

É preciso fazer as Reformas Previdenciária, Trabalhista, Tributária, Política.
É preciso sobretudo,melhorar a qualidade da política e dos nossos políticos.
É preciso um estado enxuto, que saiba valorizar cada centavo que
arrecada, onde haja gestores responsáveis focados em ofertar serviços
básicos de qualidade para a população.

É vital abrir a economia, premiar a meritocracia, acabar com as
benesses do funcionalismo publico, e promover desestatização em nível
nacional.

As estatais são antros de corrupção generalizada... Qualquer um vê isso!
As eleições de 2018 precisam ser encaradas com muita seriedade pelos
cidadãos brasileiros que desejam o melhor para o país. Menciono isso
porque há uma necessidade premente de RENOVAR a classe política.

O BRASIL merece respeito!

 

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