Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 - 19h41
Pareço-me com o Guaporé, corro como o Cabixi
Tenho a boca da noite escura em mim.
Sou pequeno como um Lambari.
Não me preocupo
O seringueiro também é assim.
Minha lerdeza vem do Matá-Matá, da Preguiça, do Jaboti.
Sou amigo do Cachára do Pintado e Caparari.
Faço o som do Sabiá, Arara, Maritaca, Uirapuru,
Papagaio, Tucano, Peito de Aço, como é belo o vôo do tuiuiú.
Muitas vezes sou Enganado, fico Escondido
Dou Sete Voltas no Pires de Sá, para chegar nos Parecis.
Sou Cacaeiro, Seringueiro, Beradeiro.
Castanheiro corre ligeiro pra pescar seu Tambaqui.
Sinto saudades da mata bruta
Mogno, Peroba, Jacarandá.
Cerejeiras, Tucumã, Pau Ferro
Castanheira, Seringueira, Jequitibá.
Angico, Babaçu, Barriguda, Açaí.
Louro, Garapeira, Araçá.
Massaranduba, Ipê, Abacaba, Buriti.
Sou negro, branco. O Índio está em mim
Paiaguás, Sateré, Manaó.
Karitiana, Cinta Larga, Yanomami.
Mura, Parintins, Bororó.
Gavião, Urueu, Tupinambá.
Nambikwara, Aikanã, Cabixi.
Kanoé, Latundê, Kaxinauá.
Massaka, Boca Preta, Urubu.
Surui, Pataxó, Karipuna.
Arikeme, Kaioá, Ajuru.
Acho gostoso, galinha caipira com pamonha.
Paca assada e farofa no casco do Tracajá.
Porco frito na sua própria banha.
Cuca, farinha d’água, cheiro de café ao torrar.
Jiló, charque, abóbora, quiabo.
Tambaqui assado na palha da bananeira.
Uma mulher corada, que eu querendo me queira.
Cachaça de alambique
Um bailão na lua cheia.
Amor... fizemos escondidos na tuia
Um monjolo roda d’água e pilão
Cantiga de galo, todos dormiam.
Enquanto eu pedia a sua mão.
Os festejos, de são Pedro, santo Antonio e são João.
O peão de boiadeiro, o jeito caipira de cantar.
A festa do divino, seus seresteiros
Enciumados com o nosso jeito de amar.
Fonte: Emmanoel Gomes da Silva
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