Quinta-feira, 4 de setembro de 2025 - 13h39
Ninguém chega ao posto de
médico por acaso. O caminho é árduo, cheio de obstáculos, quase
intransponíveis. Só os obstinados cruzam a linha de chegada. A maioria fica
pelo meio da estrada. Um curso de medicina no Brasil tem duração de seis anos.
Se o objetivo é tornar-se um especialista, o médico precisa cursar uma
residência, o que, na prática, significa somar de dois a seis anos de estudo,
dependendo na área.
Em Rondônia, a
mensalidade de um curso de medicina está na casa dos R$ 10 mil. Para manter-se
atualizado com os avanços da profissão, o médico precisa buscar novas fontes de
pesquisas, por meio de livros, que custam caros, além de participação em
seminários, congressos e conferências.
Mesmo assim, ainda tem
governante que acha muito pagar um salário de R$ 15, R$ 20 mil ou R$ 30 mil ao
médico. Ao contrário do que muitos pensam, pagar salários justos aos que
prestam serviços à máquina oficial, nas mais diferentes esferas de poder, não
constitui nenhum gesto de benevolência por parte desse ou daquele dirigente
público, mas um dever indeclinável. Não o é, porém, entupir as repartições
públicas com apaniguados e cabos eleitorais ao arrepio da lei, muitos dos quais
sequer comparecem ao local de trabalho.
Os parcos salários pagos
não somente aos médicos, mas a grande maioria dos servidores da saúde, vêm
obrigando a categoria a fazer muita ginástica financeira para sobreviver.
Enquanto isso, analfabetos funcionais, que só sabem fazer um ‘o’ se sentarem
pelados na areia quente, embolsam milhares e milhares de reais de subsídios, acrescidos
de um sem-número de penduricalhos, além de uma maldita verba indenizatória,
cujo valor varia de acordo com a função do político. Em algumas câmaras
municipais o valor da verba indenizatória chega aos R$ 44 mil por mês. Para ser
médico é preciso ralar muito. Por isso, nem todo mundo pode ser médico, mas
qualquer um pode ser político.
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