Sábado, 16 de julho de 2022 - 09h10

Muitos são os pastores e profetas
citados na Bíblia nos tempos de Jeremias que fizeram coisas horríveis em Israel,
entre elas destacam-se a prática do adultério com as mulheres de seus amigos, a
construção de altares para Baal, e o
sacrifício de filhos e filhas em honra de Maloc. Além disso, eles eram ases na arte de mentir em nome de
Deus. Falavam coisas que jamais foram pronunciadas pelo Todo-poderoso.
Um desses falsos mestres aparece no
capítulo 28 de Jeremias, no reinado de Sedecias, em Judá. Trata-se de Hananias, um mentiroso da pior
espécie. Ao contrário de Jeremias, um
profeta autêntico, que falou em nome de Deus e
teve a coragem para criticar reis,
autoridades e instituições da sua época, que não viviam conforme o
projeto de Deus, Hananias estava levando o povo à ruína com suas mentiras.
No capítulo 27, Deus manda Jeremias
comprar cordas e uma canga e colocá-la no pescoço, pois era assim que Ele entregaria Jerusalém
nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, por desobedecê-Lo, lugar para onde
judeus e israelitas seriam levados, e permaneceriam durante setenta anos, porém, aqueles que resistissem ao jugo babilônico seriam
dizimados pela força da espada, da fome e da peste.
Revoltado, Hananias reuniu no
Templo de Javé israelitas e judeus, reis e autoridades, sacerdotes e profetas, cidadãos de Judá e habitantes de Jerusalém e,
descaradamente, quebrou a canga do pescoço de Jeremias, anunciando que o cativeiro
babilônico duraria dois anos, período dentro do qual os exilados retornariam para Jerusalém, incluindo os objetos levados por
Nabucodonosor, pois assim lhe teria revelado o Senhor. Em resposta, Deus trocou
a canga de madeira por uma de ferro,
mostrando quem realmente manda. Hananias, é claro, estava mentindo, mais uma vez, pois Javé jamais lhe havia dito coisa alguma.
Hananias bateu de frente com Jeremias, contrariando, assim, as ordens de Deus. E, por causa da sua
desobediência, pagou com a própria vida, morrendo naquele mesmo ano, conforme estabeleceu
Deus.
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