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Opinião: O Rio sujo de sangue



Marcondes Mesqueu

Um país historicamente abandonado que ainda julga com preconceitos os atos que prejudicam a coletividade. Esse é o nosso Brasil. No meio do tiroteio, tendo que rever minha agenda de ações por puro medo ainda encontro discernimento para pensar.

Nada que está acontecendo me surpreende. Esse espetáculo foi ensaiado e o Poder Público se deu por herói reprimindo focos. Quando o corpo social está doente o que menos importa são os focos. O que vemos e vivemos é mais sério do que balas perdidas. Estamos vivenciando o perder de vidas cidadãs. Homens, Mulheres e Crianças que perdem o sentido e partem para o matar ou morrer. Quanto vale a vida? E por que? São soldados do nada. Será que sabem para que lado estão atirando? A direção do cano da arma define a ideologia. Muitas das balas perdidas encontram favelados. E dai? De quem foi à arma? Na guerra isso importa? O sinistro é o show.

No chão tem uma vítima que não escolheu esse desfeche. Será que ainda vamos acreditar que o que acontece nas favelas brasileiras de norte a sul está dissociado da impunidade política? O povo não é burro, está vendo o soldado do crime correndo com a metralhadora, mas também está assistindo os roubos e desmandos cometidos por aqueles ditos representantes do povo.

O povo não é burro, sabe que se o pobre vacila toma tapa na cara e vai pra cadeia ou pra vala e o “seu doutor” quando desvia recurso da saúde, educação, saneamento, previdência, que asfalta mais de uma vez rua que nunca foi apresentada ao asfalto...se preso tem tratamento especial.

Agora em algum lugar provavelmente estará acontecendo mais um ato de violência contra a cidadania da nossa ex-FelizCidade.

Agora em algum lugar terá alguém pensando: Isso poderia ter sido evitado.

Nos altares das igrejas e da política estão os eleitos e estes servem como exemplo.

Atos disciplinares acontecidos no topo da pirâmide viram exemplo. Sugiro esse método. Experimentemos.

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