OPINIÃO DO CIDADÃO: 95 anos de instalação do Município de Porto Velho

Porto Velho das hidrelétricas (duas de uma vez só). Capital da maior obra(PAC) de saneamento do País. Cidade que mais gera emprego na região norte e porque não dizer do país. Mesmo de costas para o Rio Madeira, cresce verticalmente e bate todos os recordes de arrecadação, crise não existe por aqui, ou seja, a conjuntura econômica permite que qualquer político tenha um discurso fácil para as eleições deste ano. Não faltarão promessas e soluções, claro, com dinheiro das compensações das Usinas. A arrecadação municipal também não fica atrás da estadual. Só em 2010, um único consórcio, o de Santo Antônio, pagará mais de R$ 30 milhões de impostos municipais (ISS), quer mais para um município de 95 anos, e que só recebe presentes milionários (REPASSES) junte todas as empresas que aqui estão instaladas e que ainda se instalarão, calcule o dinheiro circulante, você vai fazer a mesma pergunta que eu; Onde está a aplicação de tanto dinheiro? 

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Porém a realidade é outra, sem gestores públicos compromissados com a população e sua cidade. Um exemplo, a dengue, poderia ser a malária. Eu pergunto, será que nossas autoridades não sabiam que essa epidemia iria acontecer, com tamanha migração e desenvolvimento acelerado sem a devida estrutura?
 
Só nos resta comemorar os 95 anos de instalação olhando  para o futuro, e pedindo que os Ministérios Públicos Federal e Estadual sejam mais vigilantes e que não esperem o povo bater a porta da  Justiça, que, em alguns casos, continua de olhos vendados, mas que, os nossos dedicados Promotores façam valer o juramento de posse, e acionem os gestores públicos por omissão e prevaricação. Omissão existe no trânsito, na saúde, na educação, no meio ambiente, na segurança... 

Que esta data comemorativa de 95 anos de instalação,  seja  um despertar para o centenário, mas precisamos agir agora. Juntos, comunidade e justiça,  neste ano de eleições façamos  nossos governantes sentirem o peso das urnas,  “Voto não tem preço, tem conseqüências”.

Fonte: Lucas Martins de Oliveira