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O silêncio sepulcral dos que vivem na “cidade paraíso”


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

O cel. Marcos Rocha caminha para fechar seu sexto ano no comando do estado de Rondônia e o setor da segurança pública continua sendo um dos setores mais vulneráveis às mais acerbas críticas. E não é apenas a segurança da população que vai de mal a pior. A saúde está na UTI não é de agora. E o pior é que a maioria da população se comporta como se vivêssemos no melhor dos mundos, numa espécie de “cidade paraíso”, uma vez que pouco ou quase nada se fala sobre o assunto, principalmente, nos meios de comunicação.  

Onde estão os representantes dos rondonienses na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, que não protestam contra a situação de completo abandono a que foi relegada a população de Porto Velho relativamente à segurança pública? Não foram as senhoras e os senhores que, durante a campanha eleitoral, prometeram melhorar a qualidade da segurança pública, da saúde e da educação? Por que, então, nada fizeram de concreto até agora para, pelo menos, minimizar o sofrimento do povo?

A impressão primeira é que ninguém quer se indispor com o chefe do executivo, enquanto a sociedade sofre com a onda de violência que domina a capital do estado. O governador Marcos Rocha foi eleito para garantir a segurança da população, entre outros direitos constitucionais. Devemos aplaudir quando seu governo acertar e criticar quando ele fraquejar, mas parece que tem gente que só saber bater palmas. Por quê? Alguém arriscaria um palpite? O que estaria por trás do silêncio sepulcral daquele que fingem viver na “cidade paraíso?

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