Segunda-feira, 20 de outubro de 2025 - 13h34
O clima político que vem tomando conta do Brasil não reflete, ao
contrário do que seria licito esperar, a discussão sadia e construtiva dos
graves e complicados problemas nacionais, mas, sim, a cantilena demagógica, as
críticas exacerbadas e as escancaradas práticas fisiológicas, sem qualquer
resquício de preocupação com o sofrimento e os anseios da população.
Poucos se mostram preocupados com as dificuldades pelas quais
passam a maioria dos brasileiros, buscando detectar suas raízes e às suas
conotações, a fim de encontrar saída. A maioria dos que nos governam está mesmo
é preocupada em destruir os adversários, enquanto o povo vegeta na mais abjeta
inanição. Nem falo de conteúdo ideológico, simplesmente porque isso não existe
na política brasileira. A preocupação com a elaboração de programas e projetos
sociais parece não ter a menor importância na cabeça dos que comandam os
destinos da Nação.
O Brasil está letárgico. Não avança, não consegue sair da mesmice
que o tem caracterizado nos últimos tempos, enquanto a sociedade clama por
novos rumos que lhe garantam segurança e bem-estar, preciosidades que só serão
alcançadas por meio de políticas sociais eficientes e duradouras. Para isso, é
preciso que nossos dirigentes coloquem de lado suas questões pessoais e passem
a atuar dentro do campo da responsabilidade e da fraternidade, mas, infelizmente,
o que se tem visto é exatamente o contrário, com a maioria dos políticos
insistindo em fazer ouvido de mercador às vozes das ruas, dos bairros, das
favelas, dos grotões, e do campo. O Brasil resolveu escolher um caminho
perigoso para trilhar. Abriu mão da somatória de forças para ficar com o desejo
de justiçar a qualquer preço.
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