Domingo, 19 de junho de 2022 - 08h42
Desde que chegou ao senado da República, há cerca de quatro anos, Marcos Rogério vestiu a camisa do governo Jair Bolsonaro, mantendo-a até hoje. E não poderia ser diferente, até por uma questão de coerência, uma vez que surfou com singular desenvoltura na onda bolsonarista, durante a campanha eleitoral que o conduziu àquela Casa de Leis. Logo, sua competência e lealdade o levaram à condição de líder do governo, mas ele ganhou projeção na CPI da Covid, mais conhecida como CPI do Circo, por motivos óbvios, quando defendeu, com unhas, dentes e, principalmente, sólidos argumentos, a administração Bolsonaro.
Nesse período, Rogério tornou-se alvo preferencial da artilharia inimiga, encastelada, principalmente, em setores da sociedade, acostumada às velhas e manjadas práticas da “república do toma-lá-dá-cá”. Nada disso, porém, o fez arredar um milímetro em suas convicções. Em troca, angariou ainda mais a confiança e a admiração não somente do presidente Bolsonaro, como também de uma legião de bolsonaristas, porém precisou pagar elevado preço pela sua lealdade.
Daqui a seis meses, o Congresso Nacional encerrará mais um mandato, considerado por muitos como uma das mais amargas heranças deixadas à sociedade nos últimos tempos. Há um constrangimento público que os congressistas, com as raras exceções, não se deram conta e contribuem para desmoralizar esse espaço, de importância fundamental à modernização da democracia. Marcos Rogério não disputará a reeleição. Hoje, ele se apresenta à população de Rondônia como candidato à sucessão estadual.
Se Marcos Rogério logrará êxito ou não em sua empreitada,
isso só o tempo e as urnas dirão. Antes de pavimentar a estrada rumo ao palácio
Getúlio Vargas, porém, ele vai precisar retirar do caminho uma enorme pedreira:
Marcos Rocha, candidato à reeleição, que, na capital, o maior colégio
eleitoral, conta com o apoio de ninguém menos que o prefeito Hildon Chaves,
cujo índice de aceitação popular, acredito, bate, hoje, os 75%, sem nenhum
exagero.
A política do “é dando que se recebe”
Ouvi, atentamente, os áudios de uma reunião fechada que aconteceu na Câmara Municipal de Porto Velho entre vereadores e um representante do prefeito
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
O dito acima encaixa-se perfeitamente na moldura do atual governo brasileiro. Aonde quer que vá, onde quer que esteja, o presidente Lula não se cans
A Onda Guerreira Ameaça Dominar os Diferentes Sectores da Sociedade: Um Apelo à Consciência
Kassel: do passado destruído ao presente Belicista Durante a Segunda Guerra Mundial, dois terços da cidade de Kassel, na Alemanha, foram reduzidos
Começou a “guerra dos ricos contra os pobres”
Aproxima-se a eleição presidencial. Motivado pela derrota acachapante que o Congresso impôs ao seu governo durante a votação do IOF, o presidente Lu