Sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022 - 08h54
Um dos dogmas dos direitos e garantias individuais é o de que
todos são considerados inocentes até que se torne definitiva uma sentença
judicial condenatória. Longe de mim, portanto, qualquer tentativa no sentido de
desconsiderar o enunciado acima, que julgo inatacável. Falo isso não como especialista
no assunto, mas como cidadão que tem o orgulho de desfrutar da amizade de
alguém que se movimenta com exemplar desenvoltura nas diferentes searas do
direito.
Quem é que não sabe neste Brasil da malandragem, do jeitinho e
do “é dando que se recebe”, que o ex-presidente Lula está envolvido até os fios
da barba no escândalo da Petrobras? E as evidências satisfizeram as exigências
legais, tanto que ele foi condenado a passar uma curta temporada na carceragem
da Policia Federal, em Curitiba, com acesso à ampla defesa, com todas as minúcias
a ela inerentes, inclusive o contraditório, algo que não pode ser negado aos
mais abjetos criminosos, porém seus aliados, seguidos e simpatizantes, insistem
na retórica oca e fofa de que a punição ao petista não passou de mera
perseguição orquestrada por adversários para afastá-lo da vida pública.
Lula não foi apenas condenado por um colegiado. A consciência nacional
já estabeleceu, como não podia deixar de fazer, a certeza de seu envolvimento
no maior esquema de corrupção da história mundial, do qual ele foi mentor e
principal beneficiário. Isso é fato. O resto é desculpada esfarrapada para
tentar engrupir a consciência dos néscios. Até hoje muita gente não entende por
que Lula está solto, apesar de não conseguir colocar os pés na rua sem correr o
risco de receber uma ovada ou, então, ser chamado de ladrão.
Preocupa-me, contudo, diante de uma situação como essa, os rumos
escolhidos por algumas de nossas instituições na medida em que o deboche e o
desrespeito possam artificializar uma crise de proporções imagináveis. E nenhum
brasileiro sensato (exceto os títeres e infantiloides)
quer
o pior para seu país. Respeito os que pensam
diferente. Afinal, o direito ao choro é legítimo. Não o é, portanto, querer
meter goela abaixo das pessoas uma verdade que só existe nas mentes de uns
poucos.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
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