Sexta-feira, 18 de março de 2022 - 08h41
Ao contrário do que pensam
alguns míopes, completamente destituídos de massa encefálica, o petrolão não
foi obra de ficção, planejado e executado para prejudicar o deus da seita que
tem a mentira como a sua principal doutrina. Pode-se até questionar os métodos
usados durante o processo de investigação, mas insistir na tese estapafúrdia de
que a roubalheira não existiu é pretender tapar o sol com peneira. Tanto é
verdade que a força-tarefa da Lava Jato conseguiu recuperar até agora mais de
R$ 11 bilhões dos mais de R$ 44 bilhões que foram surrupiados dos cofres da
estatal.
É fácil apontar o dedo na
direção do adversário, acusando-o de ser o responsável pela degradação
ambiental e outras bobagens do gênero. Difícil, porém, é ter consciência e
humildade (que é sinal de grandeza a que nem todos estão acostumados) para
reconhecer que a rapinagem aos cofres da Petrobrás (que quase a levou para o buraco
da insolvência) não é história da carochinha. E o pior é que ainda chamam de
desinformado quem não aceita a narrativa deles. Convenhamos, assim já é demais!
A sorte dessa gente é viver num
país de faz de conta, surreal, onde o indivíduo, depois de investigado e
condenado, em primeira instância, e, posteriormente, em segunda instância, por
um colegiado, passa alguns meses atrás das grades, em seguida, ganha a
liberdade como se nada tivesse acontecido. Em um país sério, gente desse jaez, travestido
de falso moralista, estaria mofando na cadeia, não sem antes, porém, devolver
tudo que pilhou dos cofres públicos. Mas, no Brasil, é diferente. Vivemos uma
completa inversão de valores, onde quem rouba é endeusado e reverenciado,
enquanto o cidadão honesto, que vive com o suor do próprio rosto, é
desrespeitado, vilipendiado e humilhado, exatamente por aqueles que carregam
sobre os ombros a responsabilidade constitucional de garantir que ele e a sua
família possam viver com dignidade e se orgulharem de seu país e dos seus
governantes.
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