Domingo, 29 de dezembro de 2024 - 08h01

Léo Moraes entrou na disputa pela prefeitura de Porto Velho no peito e na raça. Praticamente ninguém acreditava que ele seria capaz de transpor a muralha de apoios que se construiu em torno da candidatura da ex-deputada federal Mariana Carvalho, que teve como principal cabo eleitoral ninguém menos que o prefeito Hildon Chaves, que encerra seu segundo mandato agora em dezembro, com quase oitenta por cento de aprovação popular. Acho que nem mesmo Léo acreditava nessa possibilidade. Quase todos as pesquisas de opinião pública indicavam vitória tranquila de Mariana. Algumas, inclusive, mostravam que a candidata do União Brasil venceria no primeiro turno.
Enquanto correligionários, apoiadores e simpatizantes se acotovelavam no palanque eleitoral de Mariana, sobrava espaços no do candidato Léo. O governador Marcos Rocha, que ele ajudou a eleger no segundo turno da eleição para governar Rondônia pela segunda vez, de cuja administração participou como diretor-geral do DENTRAN, preferiu embargar no navio de Mariana, ao lado de passageiros importantes da política local, estadual e nacional, como é caso do ex-presidente Jair Bolsonaro. Poucos arriscaram singrar no barquinho de Léo. O Podemos não conseguiu eleger um vereador. As vinte e três cadeiras da câmara municipal de Porto Velho serão ocupadas por aliados de Mariana.
Com tantos problemas gravitando em
torno de sua candidatura, era normal que Léo encontrasse dificuldades para
montar sua equipe de governo, como, de fato, vem acontecendo. O candidato que
venceu, de virada, a eleição para a prefeitura da capital não estaria
conseguindo escalar uma equipe de colaboradores à altura da tarefa reclamada
pelo cipoal de problemas que a cidade enfrenta. Curiosamente, quem virou-lhe as
costas no momento em que ele mais precisou, hoje, oferece-lhe apoio técnico. Em
seu lugar, eu responderia: não, muito obrigado!
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