Terça-feira, 5 de julho de 2022 - 10h17
Não me recordo de ter dito que a sociedade precisa ficar alheia à política. Reitero que a população precisa participar ativamente da vida política do país. Ao contrário do que muitos pensam, a responsabilidade do eleitor não acaba no ato de votar. Vai mais além. É obrigação dele acompanhar o trabalho, as obras e os serviços que o seu parlamentar vem realizando em proveito da cidade, do estado, enfim, do povo, além de participar de debates, seminários, palestras, conferências, e tudo mais que envolver o interesse da comunidade ou do bairro ao qual ele pertence.
Agora, o que eu disse, e repito, para que se não pairem dúvidas, é que eu não concordo com a participação de clérigos em política de estado, cujos princípios fundamentais precisam servir de parâmetros para conduzir os destinos de uma nação. Aliás, toda vez que se misturou política com religião o resultado foi desastroso. A história, recente ou não, está repleta de exemplos que atestam essa assertiva.
Sempre que o assunto é a união de política com religião, aparece alguém recorrendo à figura emblemática de José do Egito para tentar justifica o esdrúxulo casamento, esquecendo-se de que José não era governador político, uma vez que essa tarefa era do Faraó.
Além disso, a ascensão de José ao posto de governador do Egito estava nos planos de Deus. Ele foi usado por Deus para salvar muitas vidas, inclusive a dele e de toda a sua família. Para isso, José teve que passar por muitas provações. Não foi uma escolha pessoal de José. Ele não foi indicado por um partido político, um empresário influente, um aliado do Faraó ou coisa do gênero. Igualmente não foi eleito por ninguém. Ele foi escolhido por Deus, que tinha um propósito na vida de José. E esse projeto se cumpriu, na íntegra. Isso porque Deus não faz nada pela metade, assim como não aceita um coração dividido.
Uma coisa, porém, é servir a Deus; outra, completamente
diferente, é viver e servir as coisas do mundo. No episódio da moeda, quando
homens maliciosos tentaram de alguma maneira acusar Jesus de algum crime, Ele
deixou muito claro que as coisas de Deus não se misturam com as coisas do
mundo. A politica tem uma função importantíssima na vida das pessoas, mas pretender
misturar o Santo com o profano é sacrilégio.
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