Terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 - 08h58
Opositores do
governo Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, estão-se assanhando para instalarem
uma CPI para tentar enquadrar o presidente e o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, por crime de responsabilidade. O problema não é a criação da CPI, que
é uma das prerrogativas do Poder Legislativo, mas o que se esconde atrás dela.
Não custa lembrar que, entre as várias motivações para a instalação de uma CPI,
a primeira delas e, certamente, a mais importante, precisa ser, sempre, a da
apuração das denúncias e das evidências de condutas eventualmente inadequadas.
Se olharmos atentamente para os autores da proposição, porém, logo
descobriremos quais são suas verdadeiras intenções.
Caso
realmente venha a ser instalada, seria bom que essa CPI pudesse, de fato,
contribuir para que possíveis irregularidades cometidas tivessem os seus
autores identificados e, por conseguinte, devidamente punidos na esfera
judicial. Infelizmente, o histórico recente de investigações promovidas por
aquela Casa de Leis não autoriza o cidadão a pensar que seria esse o desfecho.
Ao menos entre cidadãos mais avisados. Aqui mesmo, em Rondônia, tivemos recentemente
uma CPI em torno da qual se fez um barulho danado, mas que não trouxe nenhum
benefício prático para os consumidores de energia elétrica, que continua
pagando uma das tarifas mais caras do país.
Não quero
dizer, com isso, que sou contra a criação de CPI’s, mas, quando vi a lista dos
partidos que apresentaram a proposta de instalação da CPI, na Câmara Federal, tive
a sensação de que ela, caso seja criada, terá um desfecho pífio. A população
brasileira sinaliza com o cansaço diante desse tipo de comportamento. O
espetáculo, repetitivo, já não reúne plateia. O mundo e, de modo especial, o
Brasil, vive um dos piores momentos de sua história. Coisas graves estão
acontecendo, cujas soluções não precisam de CPI’s. É preciso que se tenha
vontade politica para fazer. A falta de respeito para com a população, a
politicagem e a certeza de que a impunidade ainda triunfa ajudam a não alterar
as correlações de forças.
Por que os políticos não gostam do bairro JK-I?
Cheguei à conclusão de que os políticos, sem exceção, não gostam mesmo do bairro JK-I. Prova disso pode ser observado no péssimo serviço de abasteci
Quando o assunto é segurança pública, o rondoniense não tem do que se orgulhar, exceto do esforço, da coragem e dedicação da maioria dos policiais.
União Europeia no mau caminho ao quer igualar lei e moral
Vingança não pode tornar-se em Fundamento quer da Lei quer da Ética Ursula von der Leyen quer empregar os lucros do investimento provenientes de a
As eleições de outubro e os políticos sinecuristas
Pouco menos de oito meses nos separam das eleições para a escolha do prefeito, do vice-prefeito e dos vinte e três vereadores que vão compor a Câmar