Quarta-feira, 1 de dezembro de 2021 - 18h12

Chega a ser patético o flerte entre o ex-presidente Lula com o
ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. O próprio Lula se encarregou de dar
o primeiro passo naquilo que considera o grande acordo político que o lançaria
como paladino da moralidade pública na eleição presidencial de 2022, tendo o
tucano como vice.
Durante uma de suas tediosas entrevistas, Lula disse que sempre
manteve uma extraordinária relação de respeito com Alckmin, mas não é isso o
que se observa nos discursos do petista. Lula e Alckmin juntos é o que se
poderia chamar de casamento explosivo: Lula defende o estado paternalista;
Alckmin, por sua vez, é a favor do estado privatista. Teríamos, assim, um choque
do capitalismo contra o socialismo.
Mas isso parece irrelevante para Lula. No fundo, o que importa
mesmo é que tudo se junte em torno dele, não interessa os meios para que isso
ocorra, desde que seus devaneios sejam alcançados. Não é difícil, porém, imaginar
a confusão que essa possível coalizão de forças causaria na cabeça do
eleitorado. Engraçado como Lula é capaz de qualquer sacrifício para tentar
alcançar a unanimidade, valendo-se, inclusive, dos mesmos métodos que ele e
seus séquitos sempre condenaram, porém é assim que se faz política no Brasil.
Assistimos apenas a febril atividade dos que reivindicam a
cadeira hoje ocupada pelo presidente Jair Bolsonaro, cujo desgaste parece menor
do que o apregoado pelos seus adversários. Até as convenções partidárias se
repetirão os vaivéns costumeiros, a troca de tudo, menos da apresentação de
propostas coerentes com as aspirações, necessidades e sentimentos coletivos.
Enfim, à pobreza material soma-se a pobreza política.
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