Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 - 21h01
Por Adailton Noleto
Rondônia é um Estado que se levar em consideração os períodos, vive numa constante dinâmica de “ciclos econômicos”, e “fases políticas”, em função disso, vou me ater uma pauta com dois itens: Leviatã I-A Política de Feudo em Rondônia e Leviatã II-O Estado Absolutista*. Como Jack, o Estripador, “Vamos por Partes!”:
Sobre os feudos: A história das sucessões políticas em Rondônia, nos últimos 22 anos, revela uma prática política de resultados eleitorais com palanques que nunca se desarmaram, segmentando e talhando o Estado, fortalecendo grupos políticos liderados sempre por uma ou outra família tradicional, detentora de mandatos eletivos nas câmaras de vereadores, prefeituras, Assembleia Legislativa, Governo do Estado e Congresso Nacional (Câmara de Deputados e Senado). Os membros dessas oligarquias que se tornaram nesse curto espaço de tempo, os novos milionários do país, e os homens de negócio em Rondônia, a grande maioria hoje com inelegibilidade no TRE, improbidade no TCE, e outros com mandado de prisão pelo TJ. O critério para fazer parte dessa elite política é simples: 01- Basta ter negócios, ou mais precisamente agronegócio naquelas terras, até hoje questionada a posse dos milhares de hectares; 02- Ter facilidades em isenção fiscal principalmente ISS, e ICMS para instalação de empresa de qualquer que seja o ramo de atividade, inclusive PCH’s 03- respeitar o limite dos seus concorrentes de mesmo cacife. O que seria esse terceiro item? A regra é o seguinte: os políticos da Zona da Mata, não entram no Cone Sul para pedir voto, os políticos do Cone Sul não pedem voto no Vale do Anari, políticos do vale do Anari, não entram no vale do Guaporé, este por sua vez não vão à região central (Ji-Paraná) e assim sucessivamente desta forma todos estão autorizados a entrar na seara de Porto Velho, com seus 275 mil eleitores e que nunca em resultados eleitorais elegeu uma bancada na ALE, proporcional ao quociente de votos da capital. E é essa Assembleia Legislativa que permite o direcionamento do orçamento sem critério para o feudo do Governador eleito, num pacto silencioso onde os dois lados parlamentares e governo possa garantir a manutenção do poder, desta feita parabéns a Ariquemes com seus municípios do entorno, chamada de região do Estanho. Lembram-se das citações em parágrafos anteriores, sobre família tradicional, detentoras de mandatos, as oligarquias, a ficha desses clãs no TRE,TCE e TJ, pois é, observe, a partir de agora, eleitor rondoniense, que a nova modalidade, é promover politicamente a geração herdeira desse legado,e qual o perfil? Garotada jovem, que estudou em cursos de elite nas melhores faculdades do centro-sul do país ou no exterior, com financiamento resultante de tudo que foi dito anteriormente e que agora, começam a assumir cargos públicos de relevância, eleitos, ou não. E incorrem na reincidência de seus promotores, com o mesmo despudor de seus genitores banidos da vida pública. Veja o exemplo: casos em que o pai parlamentar foi investigado e preso por operação da polícia federal, e o filho parlamentar em outra legislatura, também investigado em outra operação da polícia federal. Como diz a máxima popular beradeira: “Filho de Surubim já nasce pintado”.
Adailton Noleto é professor da Educação Básica
*Em Leviatã II, o autor deste texto tratará do porquê invocar o personagem da obra de Thomas Hobbes.
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