Domingo, 10 de março de 2024 - 14h48

“Ou o Brasil acaba com a saúva,
ou a saúva acaba com o Brasil”. A frase, atribuída a um pesquisador francês,
teria sido dita há 224 anos, durante sua visita ao Brasil. Apesar de
desempenhar papel importante na reciclagem de nutrientes e na fertilização do
solo, segundo estudiosos do assunto, a saúva é uma praga que possui alto poder
de destruição.
A operação Lava-Jato descobriu e
destruiu um sauveiro de proporções gigantescas que vinha devastando as bases da
maior empresa do ramo petrolífero do país e uma das maiores do mundo: a
Petrobrás. Esperava-se que, a partir da aplicação de fungicidas e formicidas
legais, houvesse uma redução da praga, mas o que se tem acompanhado no
noticiário é exatamente o contrário, evidenciando que, no Brasil, ainda não há
substância ativa capaz de inibir a ação das cortadeiras, que continuam
desafiando todos os esforços planejados para minimizar os danos causados ao
patrimônio público.
O então presidente Jair Bolsonaro
teve um trabalho danado para afastar dos cofres públicos as saúvas que se
acostumaram a mamar nas flácidas tetas do erário em governos anteriores por
meio de uma tal Lei Rouanet, apelidada por alguns de “Lei da Mamata”, dada a
facilidade com que espertalhões pegavam o suado dinheiro do contribuinte para fomentar
projetos culturais, mas, na verdade, usavam os milhões para finalidades outras
que em nada dizem respeito à cultura, como a aquisição de bens e ostentação. São
pessoas movidas exclusivamente pela ambição do dinheiro. Não conseguem se
comportar socialmente como um ser espiritual.
No Brasil, o enriquecimento
ilícito ainda é aceito por parcela expressiva da sociedade com naturalidade. Tem
gente que acha que Lula é o melhor presidente que este país já teve, independentemente
da Operação Lava-Jato. Não por acaso pessoas obscuras, sem qualificação
profissional ou talento que lhes assegure a constituição de patrimônio
econômico apreciação, acabam ingressando na política e nos diferentes setores
de governo com a única intenção de construir fortuna e turbinar suas já
polpudas contas bancárias. E quando aparece alguém disposto a colocar as coisas
nos eixos, logo é chamado de retrogrado, ditador ou outras bobagens do gênero.
Como o Brasil já se mostrou incapaz de acabar com as saúvas que prosperam nos mais diversos escalões da República, pelo menos já deveria ter encontrado uma substância para controlar essa praga, antes que elas, as saúvas requintadas, acabem com o país.
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