Sexta-feira, 16 de setembro de 2022 - 15h56
Depois de
muito refletir cheguei à conclusão de que Lula está certo na sua aliança com o
ex-tucano de carteirinha e antipetista Geraldo Alckmin. Esse negócio de voltar
à cena do crime, não passou de um mal-entendido, que ficou no passado. Jamais
passou pela cabeça de Alckmin magoar Lula ou quem quer que seja. Saiu sem
querer. Pura força de expressão, apesar de a Bíblia ensinar que a boca fala do
que o coração está cheio. Mas, enfim, casamento celebrado. E ponto final. Não
se fala mais sobre isso. Prevaleceram os mais altos interesses públicos. O
resto, só não enxerga quem não quer, coisa de primarismo, que chega às raias da
burrice ou, no mínimo, da mais absoluta estupidez.
Agora, o
importante é unir forças, juntar as experiências acumuladas de um e de outro,
buscando, acima de tudo, o bem-estar da população brasileira e o enriquecimento
do processo democrático. Afinal, Lula e Alckmin são duas lideranças políticas,
conquanto postadas em campos ideologicamente diametralmente opostos. Quanto a
isso, nada mudou, cada um continua pensando e agindo à sua maneira, inspirados
numa visão social e de país com diferenças abissais.
O brasileiro,
por tradição, é muito imaginativo. Às vezes, criamos situações e formulamos
hipóteses muito distantes da realidade, sendo curioso destacar nossa fantástica
capacidade para enxergar o que não existe ou o que jamais existirá. E aí, nesse
universo mais ou menos próximo da ficção, passamos a moldar nossos interesses
em cima de fatos que só existem nas nossas mentes, como está acontecendo agora,
em torno da aliança politica entre Lula e Alckmin, quando todo mundo sabe que
eles não fizeram nada de errada, nenhum acordo que não pudesse ter sido
celebrado à luz do dia, nada ficou escondido da opinião público, tudo foi feito
às claras, completamente diferente da velha política do “é dando que se
recebe”.
É preciso
que uma coisa fique bem claro: Lula continua sendo Lula, e Alckmin continua
sendo Alckmin. Nada mudou entre eles, ninguém renunciou um milímetro sequer em
suas convicções ideológicas. Não houve nenhuma negociação politica que,
eventualmente, pudesse implicar para ambos no rompimento de suas posições
pessoais e partidárias. Há um ambiente de cooperação entre eles. E isso é o que
importa. Deixemos que eles sigam juntos, até que a vaidade os separe, pois é
disso que se nutre a politica nacional. Não é sem motivo que, frequentemente,
somos alvos de chacota por parte de outras nações, como o país que não leva
nada a sério, principalmente, no campo político, onde as mais escandalosas
bizarrices acontecessem.
A política do “é dando que se recebe”
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