Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021 - 11h27
A população
rondoniense (senão toda, mas, com certeza, parcela significativa dela) está com
os olhos voltados para o suntuoso prédio da Assembleia Legislativa de Rondônia
à espera de uma resposta sobre o episódio envolvendo um dos membros daquela
Casa flagrado em vídeo pela competente Polícia Federal colocando maços de
dinheiro dentro de uma sacola de lixo. Um processo teria sido instaurado na
Comissão de Ética para apurar o caso, mas parece que a coisa emperrou. Será que
vem aí mais uma pizza gigante?
Não é por
demais repetir, contudo, que os cidadãos que lá estão foram eleitos pelo povo.
Ninguém caiu do Céu. E que isso é o resultado das escolhas politicas que
fazemos. A sabedoria popular ensina que cada povo tem os políticos que merece.
Temos os políticos que merecemos porque somos os eleitores que somos. Não
adianta apontar o dedo somente na direção do acusado. Ele não pode ser
responsabilizado pelos mais de 20 mil votos (foi isso?) que recebeu na eleição
de 2018. Ele era apenas mais um candidato, entre dezenas de outros, vendendo
seu tubarão disfarçado de jaraqui. Quem o colocou na ALE-RO, repita-se, foi o
povo. O mesmo povo que parece fingir que não está acontecendo nada. E, o que é
pior, há, inclusive, quem o considere vítima. É mole?
No Brasil,
sucessivas consultas à opinião pública têm revelado o conceito atribuído aos
agentes políticos, em todos os níveis. Em 2020, um levantamento garantiu a
Policia Federal o primeiro lugar entre as instituições mais confiáveis pelos
brasileiros. Em seguida vieram as Igrejas e as Forças Armadas. Os órgãos de
comunicação, igualmente, desfrutam posição confortável junto à sociedade. A
taxa de desconfiança nos partidos políticos superou os 70%. Quando instituições
de representação popular caem em desgraça, logo se estará construindo ambiente
propicio às mais desastradas condutas. Que a ALE-RO pense seriamente sobre isso
antes de tentar empurrar com a barriga problema de tamanha gravidade, achando
que todo mundo é idiota.
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