Enfim, votamos!

Por Valdemir Caldas

Valdemir Caldas - Gente de Opinião — Valdemir Caldas

O eleitor portovelhense foi às urnas domingo (27/10) para escolher quem vai governar o município pelos próximos quatro anos. As eleições são a expressão mais alta da vontade de um povo. Entretanto, só elas não bastam para caracterizar como democrata determinado povo. Sem eleição, no entanto, impossível sequer falar em democracia.

Decidido o segundo turno da corrida pela prefeitura da capital do estado de Rondônia, venceu Léo Moraes (Podemos), de virada, conquanto pesquisas apontavam vitória da candidata Mariana Carvalho (União Brasil). Erraram, de novo. No primeiro turno, Mariana chegou na frente com quase cento e vinte mil votos, praticamente o dobro da votação conquistada pelo seu adversário. Agora, as posições se inverteram.

Não foi somente a candidata Mariana Carvalho que perdeu. O governador de Rondônia, cel. Marcos Rocha, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, vinte e três vereadores eleitos no pleito de 6 de outubro, secretários estaduais e municipais, ex-vereadores, entre outros personagens importantes, que abraçaram a candidatura de Carvalho, também colheram nas urnas o azedume da derrota. Se o laudo falso de Marçal contra Boulos foi um grande erro de estratégia, o que saiu errado na campanha da candidata Mariana Carvalho? Léo prometeu realizar muitas coisas. Agora é esperar para ver. Lembre-se de que vontade política não faz milagres.

Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

A voz que não se apaga (1)

Lisboa, dezembro de 2024. No Parque das Nações, onde a Expo outrora prometeu um mundo sem fronteiras, ergue-se agora um cubo de vidro fumado. Dent

Rocha não está politicamente morto

Não tenho procuração (nem quero) para defender o governador Marcos Rocha. Acho que já tem muita gente ganhando para fazer isso, mas se você acredita

Mendonça vs. Dino

Está formado o cabo de guerra entre André Mendonça e Flávio Dino, ambos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça mandou a Polícia Feder

Eterna Natalina Vasconcelos – a mãe que costurava estrelas

Dona Natalina casou-se muito cedo, aos 14 anos – costume da época no sertão baiano, onde mocinhas trocavam a infância por lares próprios cheios de s